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MINI BOOKSHELF TOUR

28 janeiro 2016

Oi, oi gente. Como vocês estão?
Depois de muita luta contra a timidez e o medo de passar vergonha, resolvi gravar um vídeo para postar no youtube. Já nutria esse desejo desde o ano passado, mas nunca tive coragem. Como começos nem sempre são fáceis, pensei muito sobre o que eu gostaria de falar e percebi uma oportunidade para mostrar a minha estante. É um mini bookshelf tour, pois não mostrei nada detalhado. Espero que vocês gostem.

Obs.: Estou no começo, seja uma pessoa legal, não seja uma pessoa grosseira. Cultive o bom senso.


Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer (filme)

26 janeiro 2016

Título: Me and Earl and the Dying Girl (Original)
Ano produção: 2015
Direção: Alfonso Gomez-Rejon
Estreia: 5 de Novembro de 2015 (Brasil) 
Duração: 105 minutos
Gênero: Comédia e Drama
País: Estados Unidos da América
Sinopse: Greg (Thomas Mann) está levando o último ano do ensino médio o mais anonimamente possível, evitando interações sociais, enquanto, em segredo, está fazendo animados filmes bizarros com Earl (RJ Cyler), seu único amigo. Mas tanto o anonimato quanto a amizade dos dois é abalada quando a mãe de Greg o força a fazer amizade com uma colega de classe que tem leucemia.
Classificação: 5/5
★★★★★♥

Delicado. Sensível. Triste.
Eu descrevo Eu, você e a garota que vai morrer com essas três palavras. Você até pode ser divertir com o filme em algumas cenas, mas o sentimento de diversão não fica por muito tempo. É um filme tocante e muito, mas muito sensível. 

O filme é uma adaptação do livro Me and Earl and the Dying Girl, escrito pelo autor Jesse Andrews conta a história de Greg, que em seu último ano de ensino médio se vê ''obrigado'' pela mãe a sair com a garota que recentemente foi diagnosticada com leucemia, Rachel. Os dois são completos estranhos no início, mas conforme vão se conhecendo, vão criando uma química e entrosamento muito fortes. 
Eu, você e a garota que vai morrer foi um filme que eu decidi assistir em um sábado à noite, quando eu não tinha nada a fazer além de ver filmes, me entupir de bobagens e ficar embaixo das cobertas. Eu tinha a noite toda programada, mas a unica coisa que eu não esperava, era me emocionar tanto com essa adaptação. Eu já sabia do que se tratava, mas ao ler resenhas sobre o livro, eu achava que não iria me afetar tanto. No entanto, não só me afetou como me fez ficar totalmente aflita e me sentindo enganada.

Não digo me sentindo enganada porque o filme não é bom! Não, não é nada disso. Na verdade, foi um dos filmes mais sensíveis que assisti nos últimos anos. Conseguiu tocar minha alma de uma forma bem delicada e eu me envolvi muito com os personagens. Aliás, personagens estes que são extremamente cativantes e nos permite nos preocuparmos com eles. Mas você se sente enganado, porque o filme te passa uma sensação de: vai dar tudo certo, mas no final, nem sempre da.
Eu, você e a garota que vai morrer conta a história de uma menina com câncer e de como essa doença não afeta só a ela, mas todos em sua volta. A atriz que interpretou Rachel, é muito competente no papel de nos fazer sentir empatia pela personagem. Doce, gentil e inteligente, capaz de enxergar beleza onde a maioria das pessoas não veem. Ao contracenar com Greg, outro personagem extremamente cativante, vemos o nascer de uma amizade muito forte. Um laço afetivo que é muito raro enxergamos nas relações humanas de hoje em dia. Nós vemos a relação que se estende além do plano visual, mas vai até as emoções mais obscuras e intensas de um ser humano: o medo de perder alguém. O medo de se perder. Além de Greg, Rachel também se aproxima de Earl, o amigo do seu amigo. O trio tem muita carisma e desenvoltura juntos, o que deixa as cenas mais leves e ao mesmo tempo mais intensas. Não sei se isso faz sentido, mas a gente sabe que ela pode morrer a qualquer momento, o que faz com que as cenas possuam aquela sensação meio dolorida em quem assiste.
O filme, além de tratar sobre o câncer, aborda temas como crises existenciais, conceito de família, faculdade e amizade. Em uma direção e fotografia geniais, o diretor Alfonso Gomez-Rejon, consegue guiar o expectador para dentro da trama, inserindo-o na vida dos personagens. Há uma identificação para o público mais jovem, óbvio, mas acredito que muitos adultos se sentem da mesma forma que um jovem de 17 anos às vezes.

Uma das cenas mais tristes e lindas da história do cinema, acontecem nesse filme. Eu gostaria de poder falar sobre ela abertamente aqui, mas seria um grande spoiler e eu não quero estragar a experiência de vocês quanto ao filme. Mas digo uma coisa: você irá se emocionar. 
Se você procura um filme sensível, este é o certo para você. Eu espero muito ler o livro, porque sinto que preciso me aprofundar na história. Se você já leu/assistiu, me conta ai nos comentários! Até mais!


#5 Um perfeito cavalheiro, Julia Quinn

22 janeiro 2016

Os Bridgertons #3
ISBN-13: 9788580412383
Autor (a): Julia quinn
Ano: 2014
Páginas: 304
Idioma: Português 
Editora: Arqueiro
Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica. 
Classificação: 4/5
★★★★

E aqui se foi mais uma grande história escrita pela Julia Quinn. Não me admira eu ficar cada vez mais encantada com a série Os Bridgertons, publicada pela editora Arqueiro aqui no Brasil. Em Um perfeito cavalheiro, terceiro livro da série, acompanhamos a história de Sophie Beckett e Sr. Benedict Bridgerton, o segundo filho mais velho, fruto do amor de Violet e Edmund Bridgerton.

Baseado no conto da Cinderela, Sophie é uma filha bastarda de um Conde rico de Londres. Mesmo não sendo considerada filha dele e sim sua pupila, todos sabiam quem ela era, pois a semelhança com o pai era grande demais para ser ignorada. Quando o conde decidiu se casar com a Sra. Araminta, ela acabou perdendo mais ainda seu espaço para a ''madrasta'' e suas duas filhas. Após a morte de seu marido, Araminta se vê obrigada a cuidar da enteada para ganhar o dobro de pensão, até que Sophie completasse 20 anos. No entanto, ao contrário do que o falecido conde queria, sua filha bastarda acabou se tornando uma espécie de escrava em sua própria casa, servindo e cuidando de tudo o que sua má-drasta mandava. Em uma certa noite, a Sra. Violet Bridgerton estava dando um baile, já que era evidente a vontade louca da matriarca querer ver seus dois filhos mais velhos e solteiros casados, Benedict e Colin Bridgertons. Os solteiros mais cobiçados de Londres. E é claro que a má-drasta e suas duas filhas compareceriam ao baile e nunca deixariam Sophie participar. Mas assim como na Cinderela, mas sem a magia, Sophie foi surpreendida por suas colegas empregas, que a arrumaram, vestiram como uma verdadeira princesa para o baile de máscaras mais comentado de Londres. Naquela noite, Sophie não sabia que todo seu destino iria mudar... Para sempre.

Assim como Cinderela, Sophie tinha até a meia noite para permanecer no baile. Quando chegou ao salão, já sentia uma energia diferente. Se sentia diferente. Mas foi quando um certo Bridgerton, especificamente o número dois, a tirou para uma dança (na qual ela não sabia nem dançar!), foi que tudo mudou para valer.  A sensação de ardência de desejo era muito forte e intensa. Não só nossa pupila a sentia, mas Benedict Bridgerton pulsava em desejo pela dama misteriosa de prateado. Após uma noite mágica, com muito mistério e beijos, o sino bate e na hora de tirar as máscaras, a nossa dama de prateado, precisa ir e chegar a tempo em casa. Antes que o encanto acabasse de vez. Benedict nunca mais a viu. Tentou procurar, usou como pista a luva que a dama misteriosa havia deixado em suas mãos, mas não obteve sucesso. Sophie sabia quem ele era, mas por ser uma criada, sentia que nunca poderia dar a ele o que ele queria, assim como Benedict nunca poderia ser visto com ela. E foi assim que durante dois anos, Ben Bridgerton e Sophie Beckett ficaram sem se ver. Até uma fatídica noite...

"– O que você está vendo? – indagou.
Sophie tropeçou, mas não tirou os olhos dos dele em nenhum momento.
– Minha alma. – sussurrou. – Estou vendo minha alma."

Em que eles se reencontram depois de dois anos. É 1817, Sophie após ser expulsa de sua própria casa, está sendo criada de uma casa onde tinha um certo rapaz muito, mas muito bosta. Seu destino se cruza com o de Benedict, quando nosso cavalheiro a salva de um estupro. Ela logo o reconhece, mas ele não. Ele olha para seu rosto e vê algo familiar, mas não a associa a dama de prateado do baile de máscaras que aconteceu há anos atrás. Por culpa do destino, eles passam a conviver um com o outro. E assim a história vai se desenrolando...

Eu gostei bastante desse livro, mas devo dizer que discordo do título. Benedict não é exatamente um cavalheiro, por vezes ele foi bem autoritário e machista com a Sophie. No entanto, no contexto da história, o título se encaixa perfeitamente. Assim como os outros dois volumes, a história é refrescante. Confesso que eu fiquei mais triste com esse livro, mas porque achei a situação dos dois desesperadora. 

A Julia Quinn tem esse dom de fazer com que seus personagens sejam cativantes. Não tem como não se apaixonar por cada um deles e torcer pelos protagonistas. Não é uma coisa isolada da autora, em todos seus livros ela os destaca, ela nos faz enxergá-los de uma maneira muito empática e única. Além do mais, Julia sabe como escrever uma personagem feminina empoderada da época. Ela é sutil na questão do confronto com o machista. O jogo de sedução dos protagonistas já foi destacado por mim anteriormente, mas volto a dizer que é muito intenso, mas delicado a forma como a autora descreve as cenas sensuais.

Apesar de se previsível e clichê, o que importa mesmo é os meios que nos levam para o final. Eu gosto muito do desenvolvimento da trama, a narrativa muito fluída e dinâmica e um final lindo e cheio de amor. Adorei o fim que todos os personagens levaram. Tanto a madrasta quando Sophie. Achei finais dignos mesmo. Eu estou muito ansiosa para ler o próximo, pois será de um dos Bridgertons favoritos: O Colin. Mal posso esperar.

Espero ansiosamente que seja revelado quem é a Lady Whistledown, que ao passar dos anos ficou o mais amigável possível. A gossip Girl de época é um suspense para todos os leitores. Se você já desvendou quem ela, por favor, não me conte. Tenho nutrido uma certa admiração por ela e nesse terceiro volume só aumentou. Quero muito descobrir quem é, rs.

Se você já leu Um perfeito Cavalheiro, me conta ai o que achou! Se se você não leu e busca um romance de época suave, essa é a obra perfeita! 

TAG OPINIÕES IMPOPULARES

21 janeiro 2016


1. Uma série/livro popular que você não gosta.
Crepúsculo. Eu li os 3 primeiros livros e não consegui gostar. Talvez o primeiro seja o menos pior, mas ainda assim é uma série que eu prefiro passar longe. Eu entendo o motivo de tanta gente ter gostado, eu acredito que seja realmente um fenômeno e não fico criticando quem gosta. Afinal, mesmo eu achando um livro ruim, ler é sempre ler. 

2. Uma série/livro popular que todo mundo parece odiar, mas que você ama.
Muito difícil responder essa pergunta. Mas acho que Entre Agora e o Nunca e o Entre o agora e o sempre são dois livros que sempre vejo coisas negativas em relação a eles. Na verdade eu não entendo o que as pessoas odeiam na história, mas acontece que eu fico triste quando vejo os comentários negativos. Acho que vale a pena ler os dois livros. 

3. Um triângulo amoroso em que o/a personagem principal não acabou com quem você queria.
O Trono de Vidro. Não que a personagem tenha exatamente assumido um namoro com o cara, mas eu não gostei dos beijos trocados entre eles. Preferiria que ela beijasse o outro, rs. é óbvio que eu não darei spoiler e ainda falta muito pra eu terminar de ler a série, mas eu desejo muito que a protagonista não fique com o dito cujo lá.

4. Um gênero de livros populares que você não costuma ler.
Young Adult. Eu juro, até tentei ler livros YA, mas não sei... Depende muito da história. Eu sempre evito, porque acho as histórias bobas e nunca me identifico. Li dois ano passado e gostei dos dois, mas ainda assim achei meio bobinhos. Não quero me pagar de adulta, mas é um gênero que não é exatamente para mim. 

5. Um personagem popular que você odeia.
A Bellatrix Lestrange do Harry Potter. Ela é icônica, é. E eu a odeio. Uma personagem desprezível para mim. Eu nunca consegui gostar dela, nem no livro e nem nos filmes. 

6. Um autor/a popular que você não consegue se interessar.
Nicholas Sparks. Não queria ser tão óbvia, mas: não da. Eu não gosto do estilo de escrita do autor em si, então passo longe. A mesma coisa de crepúsculo: não me importo se as pessoas leem, mas eu não leio. Hah. Não chega a ser preconceito literário, mas é algo parecido infelizmente.

7. Um clichê que você está cansada de ler.
Garotas ingênuas e bobas. Depende muito da escrita do autor para me convencer a ler livros onde contém personagens muito submissas e bobas. Nada contra as personagens em si, mas é que é bem chatinho ler mesmo. Além do mais, já está ultrapassado e batido o tema. Vamos ser mais criativos autores?

8. Uma série ou livro popular que não tem interesse de ler.
50 tons de cinza. Não é nem pelo conteúdo erótico, mas sim pela escrita horrorosa da autora (já li metade do primeiro livro). Além do que, acho que a relação do Grey com a protagonista muito machista. Não o vejo como um príncipe, mas sim como um homem controlador, perigoso e obsessivo. 

9. "O livro é melhor que o filme". Diga um livro ou série que você achou o filme melhor que o livro.
Drive. Eu já li o livro e odiei, dei duas estrelas, porque falta profundidade total no personagem. No filme, o protagonista é interpretado pelo Ryan Gosling e eu consegui sentir toda a intensidade do personagem e da história. 

Parceria com a editora Novo Conceito | 2016

19 janeiro 2016

E o ano de 2016 começou muito bem para o blog. o Anne & cia foi selecionado pela editora Novo Conceito como um dos blogs parceiros em 2016. Eu agradeço muito pela oportunidade, pois é muito bom perceber que estou no caminho certo em relação a algo que eu gosto: falar sobre livros. Espero que essa parceria renda muitos frutos e seja bom (será!) para todos. Uma editora que é a minha cara, agora está muito mais próxima a mim. Agradeço a todos os meus amigos, namorado e conhecidos que sempre apostarem em mim e me ajudaram a tornar isso possível. 

Vamos conhecer mais a editora Novo Conceito?

GRUPO EDITORIAL NOVO CONCEITO: EVOLUINDO PARA NOVAS HISTÓRIAS

"Jovem, mas com a maturidade e experiência necessárias para trilhar o caminho certo. Mais que editar livros, criamos um novo conceito. Divulgamos ideias, publicamos conhecimento, lançamos autores e fazemos história, sempre preparados para atender e ouvir o público. Foram vários títulos, grandes revelações, autores consagrados e muito sucesso. Nosso já diversificado mix de produtos foi ampliado com a chegada de livros de não ficção, que mostraram significativa repercussão e roteiros com casos reais de superação. Assim como seu público, a Novo Conceito está sempre crescendo e se diversificando. Por isso, organizou seu catálogo em selos específicos para cada segmento."

SELO NOVO CONCEITO
A EVOLUÇÃO QUE TRANSFORMA A LEITURA.

O Grupo Editorial Novo Conceito oferece sempre os best-sellers mais aguardados e comentados do meio literário. Em anos de sucesso editorial, foram vários os autores e títulos reconhecidos na principais listas do PublishNews e Veja. O selo Novo Conceito foi desenvolvido para reunir essas grandes publicações, além das novidades e lançamentos internacionais que ainda virão.

CONHEÇA ALGUNS DOS TÍTULOS PUBLICADOS 


E vocês? Já conhecem a editora? Já leram alguns dos livros publicados?



#4 Psicose, Robert Bloch

18 janeiro 2016

ISBN-13: 9788566636154
Autor: Robert Bloch
Ano: 2013
Páginas: 240
Idioma: Português 
Editora: DarkSide® Books
Gênero: Drama, suspense
Sinopse: Livro que deu origem ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos. Psicose conta a história de Marion Crane, que foge após roubar o dinheiro que foi confiado a ela depositar num banco. Ela então vai parar no Bates Motel, cujo proprietário é Norman Bates, um homem atormentado por sua mãe controladora. Belo suspense, de tirar o fôlego!

Classificação: 5/5
★★★★★

"Você odeia as pessoas. Porque, na verdade, você tem medo delas, não é? Sempre teve medo, desde pequeno. Melhor se enroscar numa cadeira debaixo de um abajur e ler um livro. Você fazia isso há trinta anos e continua fazendo agora: se esconder entre páginas de livros."

E eu achava que não iria gostar mais dessa história do que já gostava. Depois de assistir ao filme bastante vezes, acompanhar a série de TV, finalmente consegui ler o livro que deu origem a um dos filmes mais famosos de todos os tempos. Escrito por Robert Bloch e publicado no Brasil pela editora DarkSide Books, Psicose é o livro que conta a história de um dos maiores psicopatas já visto, Norman Bates. 

Norman Bates é um cidadão pacato que passou dos 30 anos de idade ainda mora com a mãe e cuida dos Motel da família. Sempre quieto e com habilidades e gostos estranhos, Norman cresceu apegado e afeiçoado intensamente com a mãe, fazendo com que pouco se envolvesse com alguém além dela. Apesar de lidar com os poucos clientes, ele não conversava com muitas pessoas. Norman sempre preferiu empalhar animais e ler seus livros. A personalidade introvertida e a falta de socialização, fez com que sua mente agisse um pouco diferente... Norman é diferente. Sempre foi. Sempre foi perigoso.

Se você já assistiu ao filme do grande maestro Alfred Hitchcock deve saber como a história anda. Mas não se engane, o livro é igualmente genial (e melhor em detalhes!). A escrita do Robert Bloch é encantadora e viciante, não pude descansar enquanto não tivesse lido tudo. A história, mesmo conhecida por mim já, conseguia me surpreender e me deixar com mais vontade ainda de ler e devorar todas as páginas. 

Uma das coisas mais legais desse livro, é perceber o jogo psicológico que rola ali. Não somente do Norman e sua mãe; Norman e sua vítima, mas também entre ele e nós leitores. No início da trama, já temos uma sensação de ''o que ta acontecendo'' e vamos descobrindo o que realmente houve, quando o Robert Bloch abre o discurso do protagonista e assim conseguimos enxergar realmente o que aconteceu.

"É que, em verdade, você não queria se mudar daqui. Nunca quis sair deste lugar, e nunca vai sair. Você não pode sair daqui, pode? Assim como também não pode crescer."

É impossível não relacionar a história com a série Bates Motel. Em algumas partes do livro eu podia me lembrar da adolescência do Norman, interpretado pelo Freddie Highmore, e da relação dele com sua mãe Norma Bates, Vera Farmiga. Ter assistido a série me proporcionou maior entendimento sobre a personalidade do protagonista acrescentando mais valor ainda a história e a minha experiência de leitura. 

Se você, assim como eu, adora suspenses, esse com certeza é o livro certo para você. Robert Bloch criou a atmosfera perfeita para essa história arrepiante. Vale a pena demais parar um tempinho e se dedicar a conhecer mais os donos do Bates Motel. E se você já leu ou pretende ler, deixa ai nos comentários o que achou ou o que pretende encontrar na leitura. Um grande beijo e até a próxima!

Motivos para assistir The Shannara Chronicles

14 janeiro 2016

Criadores: Alfred Gough & Miles Millar
Inicio: Jan 2016
Canal: MTV
País: US
Gênero: Aventura, Fantasia
Elenco: Austin Butler - Personagem: Wil Ohmsford / Poppy Drayton - Personagem: Amberle Elessedil / Ivana Baquero - Personagem: Eretria / Manu Bennett - Personagem: Druid 
Sinopse: Um misto de mágica com tecnologia primitiva em um reino de fantasia. A história ocorre milhares de anos após a destruição da atual civilização, e é centrada na família Shannara, cujos descendentes possuem magia e protagonizam aventuras com o poder de remodelar o futuro do universo. 

E lá estava eu perambulando pela internet e pelo banco de séries para descobrir séries novas. Eis que vejo uma capa bem sugestiva, com um nome que me lembrava filmes medievais de fantasia e o Austin Butler. Sem querer (ênfase no sem querer), cliquei no nome e fui ler a sinopse e a partir desse momento, já senti que estava indo no rumo certo.


The Shannara Chronicles é uma série de fantasia produzida pelo canal MTV e criada por Alfred Gough e Miles Millar. A série é uma adaptação da trilogia The Sword of Shannara escrita pelo Terry BrooksOs Shannara Chronicles segue aproximadamente as histórias estabelecidas nas pedras élficas de Shannara, em cerca de 300 anos após a Guerra das Raças-que cessaram a magia e confinaram os demônios sobre a proibição, bloqueando-os por uma árvore antiga chamada Ellcrys. A série narra a viagem de Will, Amberle e Eretria, que devem lutar, com a orientação do último druida, Allanon, para proteger a Ellcrys da morte e libertar todos os demônios para Quatro Terras

E por ser uma série super atrativa, decidi listar alguns motivos que - para mim - são o suficiente para assistir a essa adaptação e se deliciar com uma das poucas fantasias que são adaptadas para a TV.

Elfos. Sim gente, como toda fantasia, não se pode deixar de ter meus queridinhos e amados ELFOS. Toda a história de Shannara é centrada nos elfos e na magia que era concebida anos atrás. O nosso protagonista, Will, interpretado pelo ator Austin Butler, é um meio elfo e contracena com a princesa elfa Amberle. Se você ama a mitologia élfica, está ai um pequeno motivo para começar a assistir.

A série lembra Senhor dos Anéis. Esse talvez tenha sido o motivo maior para eu começar a ver. A história, os cenários, os efeitos visuais remete muito a minha trilogia favorita. É claro que no caso de The Shannara Chronicles, temos um público alvo mais teen, então diálogos e cenas não são totalmente parecidas com as de LOTR. No entanto, não perde o gostinho de nostalgia para os fãs que assim como eu, sempre estão sedentos por histórias fantásticas. 
A mitologia é incrível. A história dessa série é muito boa, tem um plot curioso e interessante, além de mexer com várias raças como Elfos, Trolls, humanos, demônios etc. The Shannara Crhonicles trabalha com um universo todo fantástico, o que explica as inúmeras possibilidades de plots e reviravoltas. Tem todo um universo para explorar, raças, magia entre outras coisas presentes neste mundo. 

Os cenários são maravilhosos. Se em Teen Wolf a MTV pecou, e muito, nas primeiras temporadas na questão de efeitos visuais, em The Shannara Chronicles foi muito, mas muito diferente. A série leva efeitos incríveis que deixa qualquer filme de boca aberta. Os lugares onde a jornada dos protagonistas acontece, nos deixam com os olhos brilhando. 

Não da pra resumir a grandiosidade dessa série por enquanto. Ela está em sua primeira temporada e tem muito o que se desenvolver. Esperamos que a MTV não foque em romances e explore todas as possibilidades desse universo e que nos proporcione uma experiência incrível ao assistir uma série de fantasia. Quer saber mais? Confira o trailer!


#3 Prince of Thorns, Mark Lawrence

13 janeiro 2016

Trilogia dos Espinhos # 01
Autor: Mark Lawrence
Ano: 2013
Páginas: 360
Idioma: Português 
Editora: DarkSide® Books
Sinopse: Tem início a Trilogia dos Espinhos: Ainda criança, o príncipe Honório Jorg Ancrath testemunhou o brutal assassinato da Rainha mãe e de o seu irmão caçula, William. Jorg não conseguiu defender sua família, nem tampouco fugir do horror. Jogado à sorte num arbusto de roseira-brava, ele permaneceu imobilizado pelos espinhos que rasgavam profundamente sua pele, e sua alma. O príncipe dos espinhos se vê, então, obrigado a amadurecer para saciar o seu desejo de vingança e poder. Vagando pelas estradas do Império Destruído, Jorg Ancrath lidera uma irmandade de assassinos, e sua única intenção é vencer o jogo. O jogo que os espinhos lhe ensinaram.
Classificação: 5/5
★★★★★

É muito difícil escrever sobre algo que te fez ficar dividida. Em Prince of Thorns, primeiro livro da Trilogia dos Espinhos escrita pelo Mark Lawrence, somos apresentados a história do príncipe Jorg Ancrath, que testemunhou a morte de sua mãe e seu irmão, William, enquanto foi jogado em uma arbusto de roseira brava. Quando ele consegue ''sobreviver'' e sair dali, o sentimento de ódio e vingança já estavam muito enraizados e suas motivações passaram de obscuras para super obscuras e perigosas.

Anti herói é pouco quando se trata de Jorg Ancrath. Eu comecei a ler o livro e fui ficando espantada com tamanha brutalidade e maldade no coração do jovem. De início fiquei espantada ao perceber que ele não tinha nem 15 anos e já matava com uma naturalidade assustadora. No entanto, me lembrei que na idade média, garotos de 14 anos já lutava em batalhas, já eram considerados homens e não mais crianças. Além da estimativa de vida não passar dos 30 anos. Mesmo eu não achando normal o Jorg ser tão novo e tão ruim e a frieza que o autor escreveu ter me deixado aflita, eu entendi o contexto e tudo ficou mais claro. 

Vamos sendo guiados pela história do príncipe vingativo, que fugiu com um bando de ladrões e mata qualquer um sem piedade. Narrado em primeira pessoa, podemos ver mais sobre seus sentimentos, seus pensamentos, aflições e até mesmo hesitações. Eu gostei de ter lido em primeira pessoa, pois consegui enxergar coisas que eu jamais conseguiria se fosse escrito em terceira. Foi muito importante para eu entender mais o Jorg e não odiá-lo totalmente. Vi vários comentários referentes a falta de profundidade dos personagens secundários, mas não me incomodei com isso, até porque o foco não era esse. Acredito que nos próximos volumes teremos mais sobre os demais personagens. 
“Lembrei de um tempo em que minha vida era uma mentira. vivia num mundo de coisas suaves, verdade mutáveis, toques sutis, risos sem razão. A mão que me puxou da carruagem naquela noite, que me retirou do colo aquecido de minha mãe e me atirou aos prantos na noite chuvosa, aquela mão me jogou através de uma porta pela qual não posso mais retornar. Todos nós passamos por essa porta, mas tentamos sair por nossa própria vontade, aos poucos, tomando fôlego, caindo e tentando.”
A escrita do Mark Lawrence me agradou muito. Foi uma grande surpresa para mim, já que nunca havia lido nada dele até então. Ele usa o vocabulário medieval, mas não exagera nas palavras desconhecidas pela nossa geração, o que facilita muito o ritmo de leitura. A edição da DarkSide Books está impecável como sempre. A diagramação está incrível, ilustração da capa, folha de guarda, a fonte em tamanho ideal. Não posso nem descrever o quão bonita é essa edição.

Se você gosta de livros de guerra, essa história é perfeita. Há um jogo incrível recheado de traição, de poder, reviravoltas e vinganças. Você se pega confrontando seus ideais, porque há muita coisa que precisa ser problematizada nessa história (muita mesmo!), você provavelmente irá sentir muita raiva do protagonista, mas vai gostar de ler sua saga em busca do poder. Me senti empolgada, com raiva, aflita e nervosa, mas nada disso foi sentido de uma forma negativa. Li em pouco tempo, porque estava ansiosa demais para saber o final e concluir que a Trilogia dos Espinhos tem tudo para ser uma das minhas favoritas.

E você? Já leu Prince of Thorns? Se sim, me conta ai o que achou!

O que esperar do filme a 5ª Onda

11 janeiro 2016

Que 2016 será um grande ano para o cinema, isso todos nós já sabemos. Além dos super heróis invadindo as telas, teremos distopias! Sim! Que saudade estou de assistir a algum filme pós apocalíptico que me deixasse sem fôlego. Estamos falando do filme A Quinta Onda, baseado no livro do Rick Yancey e publicado pela Editora Fundamento. O filme estreia no dia 21 de Janeiro de 2016 no Brasil.


"Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar."


A Quinta Onda é dirigido pelo J Blakeson e conta no elenco com Alex Roe, Chloë Grace Moretz, Liev Schreiber e muito mais! Desde que vi o lançamento do livro de Rick Yancey, fiquei com vontade de ler. Distopias é um dos meus gêneros favoritos e eu estava procurando uma BOA para ler. O filme possui um elenco de peso e com certeza fará sucesso. E vocês? Estão ansiosos para conferir essa adaptação?


Se você não sabe do que estou falando, na loja virtual da Editora Fundamento, os livros com a capa do filme, estão com 30% de desconto! Não da pra perder essa oportunidade não é mesmo? E se quiser conferir mais sobre o filme, da uma olhadinha nesse trailer sensacional que deixa qualquer fã de distopia sem ar. 

(Re)Lendo Harry Potter com o Nuvem Literária

06 janeiro 2016

Oi oi gente! 
Se você acompanha o booktube brasileiro, deve conhecer a Ju do blog e canal Nuvem Literária, não é mesmo? Em 2016, ela tem um projeto de ler Harry Potter e convidou todos nós a lermos ou relermos, o que é o meu caso, junto com ela. Será um livro por mês, começando em fevereiro.

Para participar é bem simples. Basta você divulgar em seu blog, facebook, canal, twitter etc o Projeto Lendo Harry Potter, se inscrever no formulário, para assim ir para o grupo do Facebook onde serão discutidos os livros, teorias, impressões. Ah! E uma coisa muito importante: use sempre #NuvemEmHogwarts em suas postagens referentes ao projeto.

Como eu já li Harry Potter há muito tempo atrás, acabei recebendo o incentivo que precisava para rele-lo. Se você, assim como eu, quer reler essa preciosidade, está ai uma grande oportunidade. Caso você nunca tenha lido nada desse universo, também fica a dica para começar conosco.

Para mais informações:

E você, vai participar do projeto? Conta pra mim!

#2 O Visconde que me Amava, Julia Quinn

05 janeiro 2016

ISBN-13: 9788580411973
Os Bridgertons - 2
Autora: Julia Quinn
Ano: 2013
Páginas: 288
Idioma: Português 
Editora: Arqueiro
Sinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
 Classificação: 4/5
★★★★

E a temporada de bailes de 1814 começou. Digo, a temporada onde as matriarcas estão loucas para casar suas filhas e filhos. Em O Visconde que me Amava, segundo volume da série Os Bridgertons, escrita pela Julia Quinn, somos presenteados com a história de Katherine Sheffield e o Visconde Anthony Bridgerton

Em O Duque e Eu, primeiro livro da série, fomos apresentados a Daphne e Simon, mas tivemos cenas bastante tensas com o nosso queridinho de O Visconde que me Amava, Anthony. Sendo o primogênito, tem todas as responsabilidades cabíveis da época. Era preciso ser responsável, cuidar dos negócios e principalmente cuidar da família. Mas Anthony era um libertino¹, para a época, isso era uma coisa bem diferente, já que ele vivia cercado de amantes, era livre e aventureiro. Não era exatamente o tipo de homem que uma dama gostaria de se casar, mas todas caiam ao seus encantos, já que era extremamente atraente. E era exatamente isso que Kate Sheffield pensava a respeito do Visconde. 
"– Permita-me impedi-la de cometer um equívoco horrível, Srta. Sheffield. Ela empertigou-se. Como, ele não sabia – suas costas já estavam muito eretas. – O que disse? – Acredito – respondeu ele em voz baixa – que a senhorita estava prestes a falar algo do qual poderia se arrepender em breve.– Não – retrucou ela, com uma expressão pensativa. – Não acredito que arrependimentos estejam no meu futuro. – Mas estarão – respondeu ele em tom sinistro."

Eu já esperava exatamente o que eu iria encontrar nessa história. A única coisa que eu não esperava, era que fosse amar tanto. Desde que li o primeiro livro da Julia Quinn, soube que era exatamente o estilo de romance que eu gostava de ler, então eu sabia que esse segundo livro seria na mesma pegada e me faria bem e feliz. O que me deixou mais contente em tudo, foi a minha aproximação com os personagens e a proporção que eu tinha de querer matá-los e amá-los na mesma intensidade. Gostei muito da maneira em que é abordada a história e todos os clichês são gostosinhos de ler e bem desenvolvidos. 

Mas o amor é meio clichê, não é mesmo?

Kate é uma personagem e tanto. Aos 21 anos, não arrebatou nenhum pretende que quisesse casar-se com ela, portanto, acaba sendo considerada não uma boa escolha para se casar, porque estava ''ultrapassando a idade''. No entanto, sua irmã Edwina, uma jovem loira e maravilhosa de 17 anos, atrai todo o ser masculino por onde passa. Todos a enxergam como uma perfeita esposa. Kate, sua irmã mais velha, sempre acaba sendo comprada com a irmã e sua beleza sempre fica em segundo plano. Kate é totalmente protetora e jamais a deixaria se casar com um libertino patife que não a honre e a ame. E adivinha só quem irá se interessar pela jovem moça irmã de Kate? Sim! Nosso Visconde Anthony Bridgerton

Entre intrigas, tapas e beijos, a relação de Anthony e Kate vai crescendo. Eles se odiando, se alfinetando, mas sempre negando a atração que sentiam um pelo outro, fingiam que se detestavam. Kate mal podia imaginar sua honrada irmã se casando com esse libertino. Anthony se odiava por pensar no corpo, nos olhos e nos detalhes de Kate e a desejar, mas achar que ela não era mulher para ele, mesmo todos dizendo que eles combinavam.

A história é um clichê, admito. Duas pessoas que odiavam no início, acabam se apaixonando. Nada de diferente. Mas o que a Julia Quinn fez para tornar essa história uma coisa tão envolvente e carismática? Não sabemos. O que eu sei é que a Julia soube muito bem como contar a história da família Bridgertons. Você se apega a cada personagem, até mesmo aos que não são da família. Em O Visconde que me Amava, temos mais uma história de amor que ultrapassa limites da época. Nas cenas mais sexuais, podemos ver o jogo de sedução, a conquista e nada é exagerado. Eu sempre tive problemas com o new adult, porque algumas autoras simplesmente exageram nas cenas de sexo e fazem coisas que eu particularmente acho desconfortável de ler. Mas Julia Quinn não, ela descreve as cenas de uma forma sensual e sedutora, fazendo o leitor sentir até friozinho na barriga.

Cheio de reviravoltas sentimentais, O Visconde que me Amava foi um dos romances de época mais gostosos de ler. Se você gostar do gênero, acho uma grande aposta. É leve, descontraído e cheio de humor. É aquele tipo de livro que faz teu coração ficar quentinho e aconchegante. Se você leu, me conta ai nos comentários o que achou!

Até mais!

¹: Libertino é um adjetivo que qualifica aquele indivíduo livre de qualquer senso moral. É a pessoa desregrada em sua conduta, é aquele que tem comportamento devasso, licencioso, depravado.

TBR 2016: Livros que preciso ler este ano

03 janeiro 2016

Mais um ano se inicia e mais metas de leituras vem junto a ele. Antes mesmo de acabar 2015, eu já estava fazendo meu planejamento de leitura para este ano novo. Todos os livros que estão na minha estante empoeirados, ou alguns que eu quero muito ler, mas não foram adquiridos ainda. Além de ter exigido de min mesmo, que só compraria livros quando lesse no mínimo dois da minha estante, eu pretendo limpar toda a pilha de não lidos dela. Tarefa bem difícil, eu sei. Sou muito consumista em relação a livros e isso me irrita bastante. Como uma das metas pessoais, é guardar dinheiro para fazer uma viagem, espero conseguir diminuir meu consumismo nas livrarias e lojas virtuais. Mas chega de lero, vamos a minha TBR de 2016?

Coroa da Meia Noite, Sarah J. Maas - Celaena Sardothien, a melhor assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a competição do rei e se livrar da escravidão. Mas sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre e fazer justiça. 

As Crônicas do mundo Emerso, Licia Troisi - A trilogia Crônicas do Mundo Emerso é uma obra de ficção de autoria da escritora italiana Licia Troisi, publicada em 2004-2005 pela editora italiana Mondador

Os Garotos Corvos, Maggie Stiefvater - Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos,­ Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los — até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela. Seu nome é Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca. Gansey tem tudo — dinheiro, boa aparência, amigos leais —, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.

Fúria Vermelha, Pierce Brown - Fúria Vermelha é o primeiro volume da trilogia Fúria Vermelha, e revive o romance de ficção científica que critica com inteligência a sociedade atual. Em um futuro não tão distante, o homem já colonizou Marte e vive no planeta em uma sociedade definida por castas. Darrow é um dos jovens que vivem na base dessa pirâmide social, escavando túneis subterrâneos a mando do governo, sem ver a luz do sol. Até o dia que percebe que o mundo em que vive é uma mentira, e decide desvendar o que há por trás daquele sistema opressor. Tomado pela vingança e com a ajuda de rebeldes, Darrow vai para a superfície e se infiltra para descobrir a verdade. 

Cyberstorm, Matthew Mather - Em meio a uma forte tensão política internacional, os Estados Unidos sofrem um grande ataque cibernético: todos os meios de comunicação começam a falhar. Ao mesmo tempo, uma forte tempestade de neve assola a cidade de Nova York, e uma possível epidemia de gripe aviária parece se aproximar. Presos na cidade e quase sem contato com o resto do mundo, os moradores de repente se veem imersos em um cenário verdadeiramente apocalíptico. Enquanto rumores e especulações correm sobre a origem desses ataques, Mike Mitchell se concentra em questões que para ele parecem mais urgentes. A crise o atingiu em um momento crítico de sua vida, complicando seus já confusos problemas pessoais e financeiros. Agora, sua prioridade é manter a família unida e viva no crescente caos que se que se forma a sua volta.

Tropas Estelares, Heinlein - Alistar-se no Exército foi a primeira – e talvez a última – escolha livre que Juan Rico pôde tomar ao sair da adolescência. Apesar do árduo e rigoroso treinamento pelo qual é obrigado a passar, o perseverante recruta está determinado a tornar-se um capitão de tropas. No acampamento militar, ele aprenderá a ser um soldado. Mas apenas ao final de seu treinamento, quando, enfim, a guerra chegar (e ela sempre chega), Rico saberá por que se tornou um. Vencedor do prêmio Hugo e um dos maiores clássicos da ficção científica mundial, Tropas estelares traz um enredo repleto de ação, tecnologia, superação de desafios, guerras espaciais e complexas relações políticas e humanas. A obra foi adaptada para o cinema pelo diretor Paul Verhoeven.

Como Star Wars Conquistou o Universo, Chris Taylor - Por várias gerações, Star Wars tem arrastado fãs de todas as idades aos cinemas, às lojas de brinquedos, às livrarias — praticamente a todo lugar que se vai, Star Wars está presente como uma entidade maior do que os filmes da saga. É indiscutivelmente o maior fenômeno da cultura pop, tão abrangente em todos os sentidos que mesmo aqueles que não assistiram ao filme conhecem a figura de Darth Vader e a maior revelação da história criada pelo cineasta George Lucas. 

Brisingr, Christophr Paolini - Brisingr é o terceiro e penúltimo livro do Ciclo da Herança, saga escrita pelo escritor estadunidense Christopher Paolini. Este deveria ser o último volume da série, já que esta havia sido inicialmente planejada para três livros

Fiquei com o seu Número, Sophie Kinsella - A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular.

Essa é a minha meta inicial de leitura. É claro que conforme for sabendo e conhecendo novos livros, irei esquecer alguns dessa listinha. Mas espero que eu consiga cumprir pelo menos mais da metade dela. Se você já leu algum desses, deixa ai no comentários se compartilhe sua TBR para 2016 também. 

#1 Jackaby, Willian Ritter

02 janeiro 2016

Autor: Willian Ritter
Ano: 2015
Páginas: 256
Idioma: português
Editora: Única
Sinopse: "Eu sou um homem de razão e da ciência. Acredito no que vejo e posso provar, e o que vejo geralmente é difícil para os outros compreenderem. Até onde eu descobri, tenho um dom ímpar. Isso me permite ver a verdade quando os outros só enxergam ilusão. E há muitas ilusões, muitas máscaras e fachadas. Como dizem, o mundo todo é um palco e parece que eu tenho a única poltrona da casa, com vista para os bastidores.” Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural. Contratada como assistente, em seu primeiro dia de trabalho Abigail se vê no meio de um caso emocionante: um serial killer está à solta na cidade. A polícia está convencida de que se trata de um vilão comum, contudo, para Jackaby, o assassino com certeza não é uma criatura humana. Será que Abigail conseguirá acompanhar os passos desse homem tão excêntrico? Ela finalmente encontrou a aventura com a qual tanto sonhara. Prepare-se para desvendar este mistério! Um livro destinado aos fãs de Sherlock Holmes e Doctor Who. Eleito o melhor livro jovem 2014 pela Kirkus Review e um dos 40 melhores YA da estação pela CNN e vencedor do prêmio Pacific Northwest 2015."
Classificação: 4/5 
Essa Resenha contém pequenos spoilers

Publicado pela editora Unica, Jackaby, escrito pelo Willian Ritter, conta a história de Abigail Rook, uma inglesa que usa os fundos para a faculdade que seus pais guardaram, para se aventurar em viagens e expedições próprias. Em uma dessas viagens, Abigail chega a América, ao novo continente, sem um tostão, com ''poucas'' roupas e percebe que precisa de um emprego. Logo no início da trama, ela caminha até um bar (imagina esse local igual aqueles bares de séries de época) e se oferece aos serviços para receber em troca alguma comida e alguns dólares. Enquanto está sentada, dialogando com o - aparentemente - dono do estabelecimento, eis que entra Sr. Jackaby e faz aquela apresentação a lá Sherlock Holmes. Descreve toda a vida de Abigail de uma forma única e intrigante a deixando meio assustada, mas ligeriamente curiosa sobre ele.

Abigail então decide procurar emprego, sai pelas ruas determinada e de repente encontra um anúncio de um certo detetive que procura uma assistente. É óbvio que ela se interessa, Abigail é uma personagem inteligente, interessante, empoderada para a época, curiosa e principalmente muito independente. Ao entrar no ''escritório'', se depara com alguns elementos curiosos. E é claro que dentro do local se encontra ele, o excêntrico, o diferentão, Jackaby. É nesse momento que percebemos a junção de Sherlock Holmes e Doctor Who. É em sua casa que vemos como ele é mais diferente do que imaginamos. A partir dai você sabe né? Depois de uma certa relutância por parte do nosso J., ele aceita a inglesa para trabalhar com ele. 

Jackaby é um livro que me fez sair da ressaca literária. Narrado em primeira pessoa pela Abigail, vamos sendo guiados pelo século XIX, pelos mistérios que cercam New Fiddleham. Acho que o ponto que diferencia Jackaby do Sherlock, é o sobrenatural. Essa história lida com investigações, assassinatos, mas tem o acréscimo dos seres que nem todos podem enxergar. Banshees, sapos que deixam um fedo bem peculiar, enfim, criaturas que não são humanas e que a maioria das pessoas não creem. Assim, em mais uma investigação feita pelo Sr. J., ele acredita que o causador dos assassinatos não seja um humano. E agora para resolver todo esse mistério? 
❝ Deixei de me preocupar de como as coisas parecem para os outros, Abigail Rook. Sugiro que faça o mesmo. Em minha experiência, os outros geralmente estão errados ❞ Jackaby
Gostei da forma como Willian descreveu os ambientes, os lugares, os costumes da época. A linguagem mais formal, nos ambientando mais ainda nesse universo que é tão distante de nós, fez com que a obra ficasse mais completa e menos amadora. No entanto, eu tenho algumas ressalvas que não comprometem a leitura do livro, mas que me deixeram bem inquieta em algumas horas. A Editora Unica caprichou na capa, na diagramação e tudo mais, mas a pessoa responsável por revisar o conteúdo pecou (e muito) ao separar os diálogos. Às vezes em um único travessão, constavam duas pessoas falando. Eu fiquei confusa e tive que prestar o triplo de atenção para entender quem é que estava falando o que ali. 

Outra coisa que me incomodou, mas não necessariamente foi algo ruim, é a extrema semelhança com o Sherlock Holmes. Eu enxergava o Cumberbach como Jackaby. Então por vezes senti que não estava lendo uma história nova e sim apenas mais um episódio da série Sherlock. No entanto, é óbvio que o personagem se destaca com suas qualidades, piadinhas e seu jeito peculiar e maroto.O que eu mais gostei de tudo foi o tom que a protagonista, Abigail, trouxe. Me senti bem mais à vontade e dinâmica com sua narração e personalidade. 
A história de Jackaby terá uma sequência de livros. Sendo ele o primeiro, seguido de The Map e Beastly Bones. Estou bem ansiosa para ler os próximos volumes e saber mais sobre esse investigador e essa mocinha tão interessante. Se você já leu, me conta ai o que achou!