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Criando metas, planejando a vida e iniciando projetos

29 dezembro 2015

Finalmente o ano de 2015 acabou. Um ano em que o Anne & Cia cresceu de uma forma muito visível e satisfatória para mim. Mas fico feliz que 2015 tenha finalmente chegado ao fim, pois preciso de ares novos e metas novas. Todo aquele lance de achar que o ano seguinte será melhor sabe? E eu tenho a plena certeza de que ele será. Por isso, meus amigos leitores, decidi montar esse posts com algumas metas e projetos que tenho em mente para 2016 e espero muito cumprir.

O Blog será apenas meu. Isso mesmo, depois de ter tido colaboradores durante o ano de 2014/2015, decidi que esse espaço será apenas meu no ano que está se iniciando. Por que? Porque tenho projetos bem pessoais e decidi que prefiro passar um tempo sem atualizar, mas manter minha essência e meu jeitinho. 

Criarei um canal no youtube. Sim gente, eu migrarei para o youtube! Ainda está no papel, estarei adquirindo mais conhecimento, equipamento e irei estudar um pouco sobre o mercado do youtube para poder não ser tão amadora e levar a diante uma coisa que eu amo fazer: falar sobre literatura, cinema, música e tudo mais que tiver vontade de falar.

Participarei de dois projetos de leitura. Sim, em 2016 participarei do Lendo Harry Potter da Ju do Nuvem Literária e o meu próprio projeto que é reler As Crônicas de Gelo e Fogo antes do George lançar o livro novo. No caso de HP, eu farei uma releitura junto com a Ju, pois me lembro muito pouco do que li há anossssssss atrás! 

Eu pretendo ler+50 livros. 2015 não foi um ano que eu fechei com chave de ouro no sentido de quantidade de livros. Foram menos de 35 livros e isso me deixou meio frustrada. Tudo bem que a maioria foi 4 e 5 estrelas o que me deixou bem mais contente e satisfeita. Mas espero que no que vem eu leia mais, bem mais.

Criar conteúdo diferenciado. Eu sempre escrevi textos reflexivos, resenhas e respondi a TAGS. Mas eu sinto que preciso mudar alguns temas de posts aqui no blog. Quero investir em gastronomia, arte e viagens.  

Fazer um curso de design e fotografia. São duas coisas que eu sempre gostei, mas que nunca tive tempo e dinheiro para fazer. Quero investir nisso para melhorar a qualidade dos posts e dos vídeos. Deixar tudo mais profissional e o menos amador possível. 

Por enquanto é isso. Eu espero crescer mais ainda com o blog e deixá-lo mais profissional e algo que eu sinta cada vez mais vontade de fazer. Desejo a todos um excelente 2016 e que todas as nossas metas sejam cumpridas. Que elas saiam do papel e se tornem realidade. Fiquem bem e fiquem em paz!

Me encontre:
snapchat: skywalkeranne
Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/674242
Filmow: http://filmow.com/usuario/aneeehb

Os 6 livros favoritos da Anne em 2015

21 dezembro 2015

2015 finalmente está chegando ao fim e nada mais justo do que fazer um TOP 6 com os meus livros favoritos do ano. Definitivamente 2015 foi melhor no quesito leituras que o ano anterior. Foram MUITOS livros, bati metas, recordes entre outras coisas. Me arrisquei em gêneros pouco conhecidos por mim, como jovem adulto contemporâneo e New Adult e o melhor de tudo é que li livros incríveis. Esse TOP 6 pode parecer injusto, visto que li coisas sensacionais, mas os escolhidos são os que mais tocaram meu coração. 

Golem e o Gênio foi definitivamente o melhor livro que eu li em 2015. Não tenho nem palavras para descrever como foi a leitura dessa obra, das sensações, das descobertas. Helene, a autora, conseguiu deixar seu romance de estreia no meu top 10 DA VIDA! Isso mesmo. Se você não leu ainda, pare tudo o que está fazendo e corra ler!

Por Lugares Incríveis da Jennifer Niven liderava meu coração até chegar Golem e o gênio. Não sei nem descrever o quão especial foi ler esse livro. Chorei, me identifiquei, chorei mais, chorei mais, sorri, chorei mais. Mandei até um e-mail para a autora contando sobre os meus problemas, que eram parecidos com os do personagem e ela me respondeu fofamente e de uma forma que me fez ficar mais apaixonada ainda pela obra. 

Escuridão Total sem Estrelas do Stephen King ficou em terceiro lugar no meu coração e no TOP 20 DA VIDA. Um livro de contos que mostra o pior do ser humano, a podridão do mundo, a escuridão sem luz. Nada descreve as sensações que tive, os calafrios ao ler cada palavra de cada conto. Ele com certeza é o rei do gênero.
Trono de Vidro não foi exatamente uma surpresa, porque eu já esperava que fosse ser bom, devido as grandes resenhas sobre ele. Li poucas fantasias esse ano, mas gostei muito de ter fechado o ano com essa obra da Sarah J. Maas. Essa história tem tudo o que eu gosto e estou ansiosa para ler a continuação.

A Menina Submersa foi um livro intenso e denso de se ler, mas incrivelmente único. Você nunca sabe se o que está lendo é verdade, se tudo o que é narrado realmente aconteceu ou é só fruto da imaginação de uma garota que tem esquizofrenia. 

Mosquitolândia foi a maior surpresa para mim. Eu não dava nada para esse livro e ele me pegou em cheio. Fiquei pensando sobre a história um bom tempo, inclusive, refleti muito sobre algumas questões da minha vida. Tenho indicado para todos que buscam uma leitura sensível e delicada, mas intensa.

Bom gente, essas foram minhas leituras favoritas do ano. Com certeza li muitos outros livros incríveis. Foi um ano que poucos livros me decepcionaram e isso eu levo como uma conquista. Que em 2016 eu possa ler mais histórias sensacionais, me emocionar mais e adquirir mais favoritos! E vocês? Quais foram os livros favoritos de 2015?

[RESENHA] Eleanor & Park, Rainbow Rowell

18 dezembro 2015

ISBN-13: 9788542801255
ISBN-10: 8542801253
Autor: Rainbow Rowell
Ano: 2014
Páginas: 328
Idioma: Português
Editora: Novo Século

Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Eu já cansei de ver na internet resenhas sobre esse livro. Cansei tanto, que cedi a pressão e comecei a lê-lo. Posso atestar àqueles que me indicaram, que eu gostei, que eu me entreguei, que eu chorei e senti borboletas no estômago. Mas o que será que faltou em Eleanor & Park, Jovem Adulto da escritora Rainbow Rowell

Eleanor é uma adolescente fora dos padrões impostos pela sociedade, cabelos ruivos exageradamente bagunçados, vestes ''esquisitas'' e com o peso acima do aceitável. Em seu primeiro dia de aula, Eleanor se vê acuada pela situação em que se encontra, uma garota nova, em uma escola nova, rodeada por adolescentes babacas e egocêntricos. É claro que o bullying iria começar no momento em que nossa ruiva pisasse no primeiro degrau do ônibus que a guiaria para a escola. Mas Eleanor não contava com uma coisa, ou melhor, com uma pessoa... Park. O descendente de coreano que era quieto, mas que as pessoas não zoavam de uma forma como zoavam Eleanor. Após ninguém ceder o lugar para que ela se sentasse, Park se vê ali, deixando-a sentar-se ao seu lado. Mal ele sabia na encrenca que ele se meteria ao deixá-la participar, mesmo que um pouco, de sua vida. 

Parece um clichê não é mesmo? A garotinha invisível que encontra o príncipe encantado que vai tirá-la de sua bolha. E de certo modo, Eleanor & Park é um clichê. Mas o que o faz ser um sucesso?

Eu acredito que seja a maneira como ele foi contado e a personalidade dos personagens. Eleanor toda insegura, na dela, inteligente, esperta e meiga, confidenciando conosco seus problemas com a família, com a falta de auto estima, com o bullying  e com a rejeição. De um lado, uma família fragilizada, onde claramente a mãe sofre abuso do padrasto de Eleanor, assim como ela. De outro, Park, gentil, educado, inteligente, bom lutador e com uma família considerada perfeita. Parecem extremos, mas não são. Eleanor & Park são duas faces da mesma moeda, mas uma está meio arranhada.
"Ele parou de tentar trazê-la de volta. Ela só voltava quando bem entendia, em sonhos e mentiras e déjà-vus partidos. "
A maneira como o romance vai se desenvolvendo é bem bonitinha. Park lê quadrinhos todos os dias e sempre que dava, Eleanor espiava e lia juntamente com ele. Não se falavam, não se olhavam, apenas compartilhavam daquele momento de leitura que parecia tão íntima quanto uma troca de olhares. Aquela partilha, aquele momento significava algo e isso tudo mudou quando ele emprestou para elas seus quadrinhos, fez para ela uma fita com músicas do Joy Division e Smiths... O diálogo veio, os olhares, os toques e Eleanor & Park foi acontecendo.

Não posso deixar de falar sobre as referências clássicas dos anos 80. Essa década tão linda e colorida que nos encanta até hoje. Park lê Watchmen, X-men e Eleanor ouve Beatles. A cultura pop é o que deixa a história mais atrativa. No entanto, como citei acima, o que faltou em Eleanor & Park? Em minha visão e gosto, CUIDADO COM O SPOILER, o romance se desenvolveu rápido demais. Sim, foi fofinho e legal, mas Park diz ''eu te amo'' muito cedo e isso me incomodou. Foi nesse momento em que achei que a autora simplesmente queria finalizar o livro o quanto antes e por isso decidiu enfiar um eu te amo tão às pressas daquela forma. 

De um modo geral, Eleanor & Park é um bom livro. Uma história que me fez bem, que fez com que eu me sentisse empática com os personagens e ter sofrido um pouco com o final da história. Gostei da escrita da autora, nunca tinha lido nada dela e com certeza esse livro foi o pontapé inicial para ler outras obras. Se você já leu Eleanor & Park, deixa ai nos comentários! Até mais.

[RESENHA] Mosquitolândia, David Arnold

07 dezembro 2015

ISBN-13: 9788580577792
ISBN-10: 8580577799
Ano: 2015
Páginas: 352
Autor: David Arnold
Idioma: português
Editora: Intrínseca
Sinopse: “Meu nome é Mary Iris Malone, e eu não estou nada bem.” Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Missis - sippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente. Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demô- nios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade. Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las. 
Mosquitolândia é um daqueles livros que te faz ler com lencinhos do lado. Não porque ele necessariamente é um livro triste, mas porque é tocante, sensível e delicado e, caso você tenha passado ou passe por algo semelhante, ele vai tocar no fundo da sua alma, mas bem no fundo mesmo. 

Em seu romance de estreia, David Arnold nos guia pela história da Min, uma adolescente que faz uma viagem para encontrar sua mãe doente. Parece comum, não é mesmo? Antes de ler eu tinha essa impressão, até que Arnold me inseriu totalmente na história e eu não consegui mais parar de ler. Os pais de Min são separados e agora ela vive com o pai e a madrasta em um lugar distante de sua mãe. Min descobre sem querer que sua mãe está muito doente e então, em um ato considerado irresponsável por alguns, ela entra em um ônibus e vai de encontro ao lugar a que pertence. 
"E, por mais simples que pareça, acho que entender quem você é - e quem não é - é a coisa mais importante de todas as coisas importantes." Min, pág. 74
O livro é narrado em 1ª pessoa, então conseguimos saber exatamente o que a Min está pensando e sentindo. Além disso, dentro de alguns capítulos, ela escreve cartas para Izabel, o que faz com que a gente também saiba mais sobre as coisas que estão acontecendo em sua viagem. Mosquitolândia é cheia de referências a cultura pop, a músicas etc. Vamos de uma citação de Senhor dos Anéis a uma referência ao rei Johnny Cash, um dos cantores favoritos da mãe da Min. David Arnold traz uma personagem complexa, que possui problemas psicológicos, familiares, além de lidar com várias questões conflituantes para si mesma, o que pode ocasionar algumas identificações do leitor para com a protagonista.
"Conecto o carregador de celular, guardo a mochila no compartimento de bagagem e passo a hora seguinte inteira assistindo ao garoto do outro lado do corredor comer um sanduíche de salame em um saco plástico. Por si só, aquilo não seria digno de nota, mas, como o garoto é idêntico ao Frodo Bolseiro mais jovem, acredito que seja, sim, digno de todas as notas possíveis. (Vamos atravessar as Minas de Moria! Mas, antes, vamos repor as energias com um embutido muito bem fatiado. Comam, bebam, aproveitem! Elfos! Salame!Viva" pág. 83
A protagonista nomeia os personagens do ônibus de uma forma muito legal e interessante, ela os denomina com os números de acento, o que caracteriza uma certa anonimidade, o rapaz do 17C é um exemplo. Mas há personagens mais citados e com mais informações sobre eles do que simplesmente o número de seus acentos, como a Arlete (sua companheira senhora), o homem do poncho... Aquelas pessoas fazem parte da vida de Min, ou fizeram parte, mas não são pessoas que constituem alguma uma coisa importante para ela. É como se eles fossem coadjuvantes da história de uma conhecida, mesmo não sendo as protagonistas, elas estão lá. 

Mas Arnold foi inteligente, ele não colocou a fuga de Mim como algo certo e totalmente prudente. Em vários momentos ele mostrou o perigo daquela loucura que estava acontecendo. Mostrou que nem todas as pessoas são boas e que a maioria tenta te pegar de alguma forma, te capturar. Ele coloca as situações perfeitamente reais, para que o leitor tenha a plena consciência da perigosidade do ato da protagonista.

Eu poderia ficar falando horas sobre o quão especial ler essa obra foi. Todos os sentimentos que senti, as reflexões, tudo foi muito importante para mim, para a minha formação de leitora.  A Intrínseca está de parabéns por essa edição incrível. Uma capa que retrata bem o que esse livro é, do que essa história se refere. A dor, o desespero, a depressão, as batalhas diárias contra um vazio eterno, a liberdade... David Arnold me guiou por uma mente confusa e cheia de conflitos internos. Eu posso não ter a mesma idade que a protagonista, mas me identifiquei. Me identifiquei do fundo da minha alma. 

Se você procura uma leitura que te faça abrir a mente, viajar por tantos lugares e principalmente uma leitura sensível, te recomendo Mosquitolândia. Coloque sua maquiagem de guerra (quando você ler, entenderá), e vá para a luta! Se você leu, me conta ai nos comentários o que achou! Até a próxima pessoal!

Book Haul Novembro 2015

03 dezembro 2015

O mês de novembro não foi tão produtivos em leituras, mas ganhei/comprei livros que estavam afim há tempos. Apesar de já ter lido alguns, eu não os tinha em minha estante, que é o caso do box das crônicas de gelo e fogo. Tentei me policiar e não comprar tantos livros, mas não consegui resistir e acabei me jogando nas compras novamente. Falhei na missão galera. Mas o importante é se sentir feliz com as aquisições né?


E vocês? Se jogaram nas compras em novembro?