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Há uma existência boa... É só querê-la.

28 dezembro 2014



Vivemos deixando tudo a nossa volta passar despercebido. Não entendo o por quê. Só vejo. é como se fossemos bons demais, orgulhosos demais para nos deixarmos apreciar cada mísero detalhe do cotidiano. A vida vai acontecendo enquanto estamos presos em nossos problemas e em nossas bolhas. Sempre nos lembrando que as folhas são frágeis, as bolhas também e a qualquer momento você se vê na beira do abismo e acaba caindo e quebrando, porque você também é um ser frágil.

Voltando de um sítio, comecei a reparar nas coisas que se passavam tão rapidamente pela janela do meu carro. Eu tentava capitar cada detalhe, cada momento, mas era quase impossível. A velocidade do carro era tão maior e mais intensa que a velocidade das coisas acontecendo fora dele. Acho que é assim que se caracteriza a vida. Fiquei pensando em como tudo acontece de forma tão rápida, quase que um súplico ''me deixe acontecer, me deixe. Preste atenção ou me deixe''. E sempre deixamos.

Não reparamos nos amigos, nos vizinhos, nos animais, nas plantas que estão a nossa volta. Preferimos ficar incubados dentro da jaula da nossa existência, porque assim é mais fácil de lidar. Ou pelo menos achamos que é mais fácil. Esquecemos que somos feitos de experiências e que a nossa existência pode valer muito mais do que pensamos.

Nos deixamos levar pelos sentimentos negativos, pelos pensamentos ruins e tudo isso vira um emaranhado de catástrofes dentre de nós mesmos. Acabamos nos perdendo no mundo e de alguma forma, não conseguimos recuperar e voltar a realidade. 

A realidade não é algo ruim, ela só é feita para quem a quer. Nos falta coragem para aceita-la e fazê-la nossa aliada durante todos os dias. A existência, a vida não é um fardo. Ela é um presente. Desdenha-la parece o certo, quando na verdade é o motivo de tanto descontentamento.

Por isso, se encha de energia positiva e luz. A vida é muito mais do que enxergar apenas as coisas que não queremos, as coisas ruins. A vida é aquilo que acontece, quando estamos ocupados demais para fazê-la acontecer do nosso jeito. Não desperdiçar o tempo alimentando sentimentos que não lhe acrescentarão nada. Guie-se para as coisas boas. A existência não é um fardo.



Um pouco sobre a Torre Negra, o amor da minha vida

25 dezembro 2014

A Torre Negra (no original, The Dark Tower) é uma série literária escrita pelo americano Stephen King. Misturando ficção científica, fantasia e terror numa narrativa que forma um verdadeiro mosaico da cultura popular contemporânea, o enredo segue um "pistoleiro" e sua busca em direção a uma torre, cuja natureza é tanto física quanto metafórica.Considerada a magnum opus do escritor, levou trinta e três anos para ser concluída - de 1970 a 20032 - e em 2010 havia alcançado a marca de 30 milhões de exemplares vendidos. A saga é inspirada no universo imaginário de J.R.R. Tolkien, no poema épico do século XIX "Childe Roland à Torre Negra Chegou" escrito por Robert Browning, e repleta de referências à cultura pop, às Lendas Arturianas e ao faroeste.Em 21 de fevereiro de 2012, foi lançado um oitavo livro da série, intitulado The Wind Through the Keyhole e posteriormente foi lançado no Brasil com o nome "O Vento Pela Fechadura".

Como fã de carteirinha da saga A Torre Negra, best-seller de Stephen fucking King, decidi falar um pouco sobre essa obra prima, baseada em O Senhor dos Anéis e no poema épico "Childe Roland a Torre Negra Chegou".

A Torre Negra conta a história de Roland Deschain de Gilead, o último de sua espécie, o último pistoleiro da linhagem do Eld, cujo destino (o seu Ka, como é retratado na série) é buscar a Torre Negra, um certo monumento que está se desequilibrando, e que é responsável por manter, não só seu mundo, mas todos os outros mundos em ordem, para que eles não sigam adiante e se reúnem totalmente. 

Para isso Roland deve enfrentar muitas provações, como abrir mão de seu grande amor e de seus amigos, mas tudo isso é justificável, é a Torre que importa, ela como um imã e você sabe que deve encontrá-la, tem de encontrá-la.

No meio desse caminho Roland se depara com Portas que conectam o nosso mundo (como o conhecemos, especialmente Nova York) com o seu mundo (chamado de Mundo Médio) e é aí que começam as semelhanças entre ambos os mundos, semelhanças que antes pareciam coincidências mas depois se encaixam perfeitamente como peças de quebra cabeça. 

A cada novo livro (são 8 no total) King faz uma nova conexão com a cultura pop do final do século XX, citando músicas, filmes e atores da época, e isso é o mais incrível pois faz com que tudo tenha sentido para nós e a cada momento desses é como um soco no estômago e uma nova surpresa. Além disso, o Sr. Stephen fez com que a Torre tivesse ligação com vários de seus outros livros, incluindo personagens ou demais acontecimentos em suas outras obras, o que, para mim, é o que classifica A Torre Negra como sua maior realização, porque ela não se restringe a apenas uma saga de oito livros, mas sim a um universo que pode ser imensamente expandido e nos surpreender a cada nova aventura, seja dentro ou fora do Mundo Médio, pois ao lermos outos livros do autor iremos perceber, por mais sutil que seja, um rastro da Torre Negra. 


Livros
O Pistoleiro (1982)
A Escolha dos Três (1987)
As Terras Devastadas (1991)
Mago e Vidro (1997)
Lobos de Calla (2003)
Canção de Susannah (2004)
A Torre Negra (2004)
O Vento Pela Fechadura (2012)1
Autor: Stephen King
Título original: The Dark Tower
Idioma original: Inglês
Publicado entre 1970 - 2003 (nos Estados Unidos)
Editora: Estados Unidos Grant; Brasil Objetiva
País: Estados Unidos
Gênero: Fantasia, terror, faroeste

Enfim, ainda estou no sexto volume, mas o que posso garantir à vocês é que a Torre Negra vale a pena, afinal você tem de conhecê-la, assim como Roland.


Filmes da semana

22 dezembro 2014

The place beyond the pines

Luke (Ryan Gosling) é um motociclista misterioso, que pilota dentro de globos da morte para um circo itinerante. Quando descobre que sua ex-namorada, Romina (Eva Mendes), teve um filho seu, ele tenta se reaproximar dela. Sua intenção é mostrar-se um pai capaz de sustentar o filho e, para isso, Luke decide participar de uma série de roubos a bancos. O problema é que Luke não consegue reprimir seu lado violento, o que lhe traz problemas não apenas com Romina mas também com Robin (Ben Mendelsohn), seu parceiro de assaltos. Apesar dos vários problemas inesperados que surgem, ainda assim Luke resolve realizar sozinho um assalto a banco. Perseguido pela polícia, ele vira alvo de Avery Cross (Bradley Cooper), um policial que cumpria sua rotina fazendo a ronda diária.

Dirigido por: Derek Cianfrance
Estreia Mundial: 7 de Setembro de 2012
Nota: 3,9

Vazio. É o que eu senti quando o filme terminou. Você começa a assistir o filme não sabendo muito bem o que esperar dele. Você escolhe pela sinopse vaga e pelos atores e quando se vê, está totalmente entretido com a trama e envolvido com os personagens. The place beyond the pines (O lugar onde tudo termina) possui três protagonistas. De início, vemos a história de Luke, interpretado por Ryan Gosling, um motoqueiro que trabalhava em um circo e era famoso por andar dentro de globos da morte. Ele se envolveu com Romina, Eva Mendes no passado e teve um filho com ela. A parte I da trama vai acontecendo tranquilamente, Luke descobre sobre o filho, tenta se aproximar, Ro o impede e então ele conhece Robin, o parceiro de assaltos. Como essas coisas nunca dão certo e o crime não compensa vemos Luke morrer após uma perseguição. Sua morte nos causa um certo espanto, o filme nem está em sua metade e já temos o falecimento de um personagem importante. O que esperar do resto? E ai que entra a parte II, onde Avery Cross, Bradley Cooper, se torna o protagonista. Após a perseguição de Luke e sua morte, Avery se torna o herói. 15 anos se passam e o antigo policial se torna alguém da política e por hora, seu protagonismo acaba ali, dando início a parte III com seu filho e o do Luke, ambos possuem a mesma idade. O filme vai contando como as coisas são e não importa o que aconteça, tudo sempre volta. Você fica ali observando os personagens, principalmente Jason (Filho de Luke com Romina) e o AJ (filho do Avery Cross) e percebe o quão as raízes são profundas. Vemos o desenvolvimento de todos os personagens de uma forma muito intensa, porém sutil, que nos encanta. Com certeza um filme para se apreciar. 


Maria Antonieta

A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

Estreia Brasil:16 de Março de 2007
Dirigido por: Sofia Coppola
Nota: 4,0

Não sei por que demorei tanto tempo para assistir esse filme. Kirsten Dunst está fantástica e definitivamente foi feita para o papel. Particularmente, eu adoro essa época da história e isso contribuiu para que fosse ver o filme. Além do figuro impecável, dos cenários incrivelmente belos e uma França tratada com tão preciosidade, não podia ter ficado visualmente melhor. Ao som de New Order/Ian Curtis, The Strokes, The Cure, Air, Siouxsie and the Banshees, Phoenix, a trama vai se desenvolvendo de forma mais descontraída e legal. Esse filme não se trata sobre a revolução e sim sobre as futilidades das pessoas que ficavam presas em seus mundos, sem se dar conta dos problemas dos outros, olhando apenas para si mesmas. Coppola soube moldar, como sempre, essa história. Conseguiu amarrar o drama vivido e ao mesmo tempo que você consegue enxergar os conflitos internos, você se diverte. É bem sutil. Preciso acrescentar, que fiquei com água na boca com os quitutes e comidas do filme. Quase me enfiei dentro da tela para provar. 



Horns

Um jovem de 26 anos de idade descobre um dia, quando acorda, que sua namorada foi estuprada e assassinada. Ele é imediatamente apontado como principal suspeito, o que o obriga a partir em busca do verdadeiro responsável. Sua arma será o par de chifres que crescem em sua cabeça, e forçam as pessoas que lhe encontram a revelarem seus segredos.

Dirigido por: Alexandre Aja
Estreia Mundial: 6 de Setembro de 2013
Estreia no Brasil: 19 de Fevereiro de 2015
Nota: 3,0

Tenho acompanhado Daniel Radcliffe desde o primeiro filme de Harry Potter. Quando vi a sinopse desse filme e soube que ele seria o protagonista me interessei. É algo totalmente diferente de tudo o que vi ele fazendo e fiquei empolgada. Essa empolgação durou pouco. Me deparei com personagens rasos e sem profundidade alguma. O elenco escolhido foi de longe o pior, as atuações não convenceram e eu passei quase 2 horas querendo que aquilo terminasse logo. De início, até podemos nos sentirmos atraídos, a história é realmente intrigante e confusa. Você quer entender aquilo. Para quem se sentir tentado e curioso, pode arriscar, mas não vá com muitas expectativas. O filme basicamente passa a lição moral de que nós seres humanos somos maus por natureza e que infelizmente só conseguimos nos ''manter na linha'', porque há regras na sociedade. 



Já dizia Obama... Boyhood.

Elenco: Ellar Coltrane, Patricia Arquette, Ethan Hawke, Lorelei Linklater, Zoe Graham, Nick Krause, Evie Thompson, Chris Doubek
Direção: Richard Linklater
Gênero: Drama
Duração: 166 min.
Distribuidora: Universal
Classificação: 14 Anos

O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo. Filmado ao longo de 12 anos, “Boyhood” teve 39 dias de gravação com o mesmo elenco. 

Após ver vários elogios ao filme "Boyhood" decidi assisti-lo para ver se realmente era tudo isso. É o que posso dizer? Estou impressionada.
De uma maneira simples o diretor Richard Linklater (responsável também pela trilogia Before Sunrise) conseguiu novamente introduzir diálogos sinceros e reais a nossa vida. Sem parecer algo muito dramático, Boyhood faz com que nos identifiquemos com Manson (o garoto cujo crescimento vamos acompanhar) e os demais acontecimentos em sua vida, que mesmo que não tenhamos passado por exatamente essas situações, entendemos o que se passa. Como é lidar com a briga entre irmãos, divórcio entre os pais, mudança de cidade e todos esses outros problemas que vem com a  vida suas responsabilidades. E também, como problemas que parecem serem gigantes são logo esquecidos, enquanto pequenas mágoas permanecem em nossa mente e sempre voltam para amargar nosso coração.

Outra coisa que me encantou muito foi o extremo cuidado com a trilha sonora, faixas escolhidas a dedo que além de se encaixarem com o contexto de certa parte da trama marcava exatamente e época em que o filme se encontrava, facilitando assim a nossa localização no tempo cronológico da história que, além da música, apresentava a moda e tecnologias daquele tempo.

Para mim, Boyhood é mais do que um drama qualquer, é uma história sobre o ser humano e o seu desenvolvimento. Como mudamos não só fisicamente mas também em nossas crenças e ideais. E sabe, mudar faz bem! Qual seria a graça se continuássemos a sermos a mesma pessoa que éramos quando tínhamos oito anos? Mesmo que tenhamos que nos distanciar de alguém com quem tínhamos afinidade, é melhor assim do que sermos sufocados por personalidades que não nos agradam ou falsificar e reprimir quem realmente somos. Terminar o colegial, entrar na faculdade, tudo isso altera nossa perspectiva sobre o mundo, e por que continuar a ver sempre o mesmo ponto de vista, se há várias outras perspectivas para avaliar? Deixe-se levar, aproveite o momento e deixe o momento te aproveitar, life is too short to see the things in one way.


Bem, isso foi o que eu consegui aprender com Boyhood, recomendo o filmes a todos, e se após assistirem quiserem compartilhar a opinião de vocês comentem aqui ou me chamem no Twitter (@wantbeitall, para quem quiser haha).





Before Sunrise: Antes do Amanhecer

14 dezembro 2014

Jesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.

Dirigido por: Richard Linklater
Estréia mundial: 27 de janeiro de 1995

 ''I always feel this pressure of being a strong and independent icon of womanhood, and without making it look my whole life is revolving around some guy. But loving someone, and being loved means so much to me. We always make fun of it and stuff. But isn't everything we do in life a way to be loved a little more?'' Céline

Não sei se existe coisa mais deliciosa do que escolher um filme para assistir aleatoriamente e perceber que foi uma das melhores coisas que você poderia ter feito. Com Before Sunrise, que é o primeiro volume da trilogia de Richard Linklater (fazendo companhia para Before Sunset e Before Midnight, que infelizmente eu ainda não vi), foi amor a primeira vista. Lendo alguns comentários no filmow, acabei ficando curiosa para saber sobre o que se tratava. A capa foi um dos fatores para me chamar atenção também, mas o importante mesmo é que o filme conseguiu dar conta e me deixou chorando em posição fetal pela madrugada toda.

 Regado de diálogos maravilhosos e reflexivos, Before Sunrise vai construindo seu enredo de forma simples e tranquila. Os atores dão um show de espontaneidade, você por um momento acha que simplesmente filmaram um casal nas ruas e que eles não estavam atuando. A atriz que interpreta a Celina é a doçura pura. Tão angelical e ao mesmo tempo forte. Me identifiquei muito com ela, não se foi pelas ideias (com certeza foi pelas ideias) ou se foi pelo jeito que apresenta durante todos os minutos do filme. Já Ethan Hawke, o Jesse, da um show de charme. Como Celine mesmo diz em um momento do filme, ele é lindo e desajeitado, e isso com certeza deixou mulheres suspirando. Ao contrário de Celine, que era uma mulher estudada, falava inglês, alemão e francês, Jesse não era tão culto, ou pelo menos não apresentava ser, mas tinha umas ideias e um pensamento muito interessante e que ''ser culto'' não importa ali.


A intensidade passada por ambos é algo incrível e de deixar qualquer produção concorrente de boca aberta. Em um dia, eles conseguem sentir coisas que nunca sentiram por ninguém. Compartilharam experiências e pensamentos, histórias de vida tanto boas quanto as ruins. Suas visões sobre essa sociedade cada vez mais consumida pela tecnologia e pela ''falta de tempo'' - O tempo é abstrato -.  

A cada diálogo, a cada olhar, a cada beijo, a cada sorriso tímido apresentado, Before Sunrise me apresentou uma das melhores tramas que já pude assistir. Espero poder contemplar os outros dois volumes na mesma intensidade que contemplei esse. 

Identificação com sentimentos sempre são bons, sempre nos deixa alguma lição e com esse filme não foi diferente. Jovens, um sentimento único que os une, distância e uma época em que relacionamentos já estão desgastados. Before Sunrise é sobre a vida, o amor, os relacionamentos e os frutos das nossas escolhas.


''You know what drives me crazy? It's all these people talking about how great technology is, and how it saves all this time. But, what good is saved time, if nobody uses it? If it just turns into more busy work. You never hear somebody say, 'With the time I've saved by using my word processor, I'm gonna go to a Zen monastery and hang out'. I mean, you never hear that.''

Drácula: A história ainda não (literalmente) contada

09 novembro 2014

Luke Evans - Drácula / Vlad Tepes
Dirigido por: Gary Shore   Nota: ♥♥♥♥♥


Sinopse: Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava seu próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte de guerrear. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. De volta à Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por 10 anos. Só que o rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que 100 crianças sejam entregues aos turcos. Vlad se recusa e, com isso, inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das trevas (Charles Dance) que vive pela região. Após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganha poderes sobrehumanos.

Fui ao cinema com muita vontade de assistir. Era um daqueles filmes em que assistimos o trailer e ficamos loucos de ansiedade, porque - aparentemente - seria épico. Vemos um ator que gostamos, uma história que é sempre venerada por todos (afinal Drácula is Drácula). Mas o que acontece quando você está empolgado demais com alguma coisa? Isso mesmo você se decepciona.


ATENÇÃO! CONTÉM SPOILERS.


O filme já começa com Vlad (Luke Evans) e seus ''companheiros'', vulgo soldados, encontrando um capacete. Vlad pensa alguns minutos e olha para uma montanha, onde supostamente há forças malignas. Até ai tudo bem, introdução do filme e da história. Vlad decide ir até lá e checar o que acontece na caverna dentro da montanha. Sombras, uma coisa meio ''dark'' é vista, um ser totalmente obscuro e maligno. Vlad teme, dois de seus homens morrem e ele sai de lá atormentado.

Chegando em sua humilde casa, em uma conversa com a sua loira/maravilhosa/gata esposa (Sarah Gadon), fica aflito com o que viu na caverna.

A história segue em seu ritmo fraco, tudo pouco explorado. Sabemos que Vlad foi enviado por seu pai aos turcos muito jovem e depois de lutar e derramar sangue inocente (como o Mestre Vampiro expõe em uma conversa com Vlad), ele retorna a sua Terra e é coroado príncipe. Não há um flashback para nos mostrar como foi essa passagem dele. Talvez esse tenha sido um dos grandes erros dos roteiristas: A falta de exploração dos personagens. Tudo muito vago, muito rápido. Não sabemos quase nada sobre o Mestre Vampiro, nada sobre o passado do Vlad (nada aprofundado) e isso me fez ficar com a sensação de que faltou algo.


A história continua, os Turcos acham que os guerreiros de Vlad mataram um homem deles, e além do pagamento, eles querem mil crianças para lutar e o filho do príncipe. Aliás, o príncipe que é um homem muito nobre e que se preocupa com o seu povo. Ele até considera entregar os garotos, pois temia a guerra, mas a súplica de sua esposa maravilhosa, o fez desistir. Assim, foi declarado uma guerra contra os Turcos. Vlad fica com medo do que pode acontecer e então tenta achar uma saída. Adivinhem só o que passa pela cabeça dele? Isso mesmo. Vou até a caverna obscura para tentar obter uma força mágica para destruir o exército inimigo. Daqui em diante, uma conversa interessante com o Mestre é iniciada. Vlad então toma o sangue do vampiro chefe e se não tomar sangue em 3 dias, ele volta a sua forma normal.


Talvez os únicos pontos altos da história, são as cenas de batalhas. Foram muito bem construídas, ensaiadas e interpretadas. Os efeitos visuais são incríveis e a fotografia espetacular. A primeira cena em que o poder do sangue no corpo de Vlad já faz efeito, ele - sozinho - destrói todo o exército dos Turcos. As pessoas ficam assustadas e já começam a imaginar a magia maligna que percorre o príncipe Vlad. E as cenas seguintes são assim, o povo fugindo para se proteger e os turcos formando exércitos e mais exércitos para matar todos que se opuseram em seu caminho. Vlad vai ficando cada vez mais sedento e paranoico.


A minha cena favorita, é durante uma batalha, a esposa dele acaba caindo de uma torre. Ele pula para tentar salva-la, mas infelizmente não consegue. Ela nos seus últimos suspiros, pede para que ele beba de seu sangue, para derrotar o inimigo. Depois de todo aquele drama moral, Vlad não resiste e fura com seus dois dentinhos vampiresco, o pescoço de sua amada. Poético não? A cena é muito bonita visualmente, mas os clichês estão ali.





Vlad então se torna Drácula. E para destruir o que resta dos Turcos, transforma mais alguns de seu reino em vampiros. O que acaba formando um mini-exército-vampiresco e derrotando o inimigo. Mas claro, os vampiros sedentos por sangue querem mais e ao perceberem que o filho do Drácula ainda é humano, tentam mata-lo. Drac se opõe, até que um homem com um crucifixo o retira dali. 
O sol nasce e começa a queima-los, aqueles gritos de dor começam a ecoar e todos os vampiros, - incluindo Drácula-, morrem queimados. Mas apenas Drácula recebe o sangue humano e volta a ''vida'', se tornando imortal. O filme termina com Drácula e o Mestre atualmente, no século 21, e de repente aquele close no rosto do Mestre Vampiro é dado e ele diz ''que os jogos comecem''. Ah que clichê, saudades Jogos mortais.

É um filme divertido, mas não o considero bom. Falas clichês, personagens vazios e que só servem pra divertir o público mesmo. Recomendo para se entreterem algum dia! 


Resenha: Gone Girl

26 outubro 2014

Elenco: Ben Affleck - Nick Dunne
Rosamund Pike - Amy Dunne
Boyd Holbrook - Jeff
Carrie Coon - Margo Dunne
EUA , 2014 - 149 minutos 
Suspense
Direção:  David Fincher
Roteiro:  Gillian Flynn
Nota: 4,5
Sinopse: Na época de seu quinto aniversário de casamento, Nick Dunne (Ben Affleck) avisa a polícia que sua linda mulher, Amy (Rosamund Pike), está desaparecida. Sob pressão da polícia e da imprensa, a imagem desse casamento perfeito começa a desmoronar. Logo, suas mentiras e seu comportamento estranho fazem todo mundo começar a perguntar: Será que Nick Dunne matou sua mulher?



Gone Girl (Garota Exemplar no Brasil), é o novo filme do diretor David Fincher (o mesmo responsável pelos épicos “Clube da Luta” e “Se7en”). Adaptação da obra de mesmo nome de Gillian Flynn, também roteirista, o filme retrata a história do casal Nick (Ben Affleck) e Amy (Rosamund Pike) que desaparece de maneira suspeita no dia da boda de cinco anos de casório. A polícia então entra no caso, e acaba encontrando pistas que encriminam Nick pelo sumisso ou possível homicidio da esposa.


O cenário do longa passa uma sensação de abandono, desesperança e ao longo do filme você pode perceber que essa desesperança vem do convívio do casal, ambos perderam o emprego e passavam por uma crise financeira que afetou o casamento, fazendo com que Nick se afastasse de Amy, e Amy ficando cada vez mais e mais desamparada com as atitudes do marido.


Sabendo do afastamento do casal e com todas as pistas apontando para Nick como culpado, começa um jogo de quebra-cabeças. E é ai que entra a narrativa de Amy, (até então o filme só mostrava um ponto de vista) e tudo vai ficando claro, tanto para Nick como para o espectador. O suspense do filme aumenta, o deixando com uma pulga atrás da orelha para descobrir esse mistério.
Com essa grande virada de ponto de vista que o filme dá, podemos entender o que Fincher e Flynn pretendiam passar. Como podemos nos enganar ao analisar uma pessoa, como sempre estamos olhando para um lado quando as coisas acontecem do outro. Como a vida, junto com suas etapas (as amizades, os relacionamentos amorosos que mantemos) podem se basear em jogos de aparência, em manipulações e como com elas conseguimos o que desejamos.




“Toda história tem dois lados.”

Resenha escrita por Heloisa Lança (@wantbeitall).
Até a próxima!



Os Vingadores - Heróis das nossas vidas

23 outubro 2014


Com esse trailer fresquinho, não podia deixar de comentar sobre Avengers: Age of Ultron e falar sobre o próximo filme da franquia. Sabendo que sou um pouco leiga - apesar de apaixonada -, decidi convidar uma amiga, a Heloisa (@wantbeitall), que é uma especialista da Marvel. Apaixonada por Iron Man, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, ela fala um pouco sobre o que espera do novo filme.




Na noite de quarta feira desta semana foi liberado o teaser do trailer de The Avengers - Age Of Ultron pela Marvel Studios, após o vazamento do mesmo pela internet. O teaser estava programado para ser liberado no dia 28/10 junto com o sexto episódio da série Agents Of SHIELD.

A trama do filme acontece quando a fantástica equipe de heróis composta por Homem de Ferro, Hulk, Capitão América, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, se deparam com um inimigo virtual: Ultron, um robô que acaba criando personalidade própria, se rebelando e pregando pela extinção da raça humana para a salvação do mundo.



Nos quadrinhos Ultron é criado pelo Henry Pym, o Homem Formiga, mas como esse personagem ainda não foi introduzido pelos filmes Marvel (Homem Formiga está programado para ser lançado em 2016) o vilão provavelmente vai ser uma criação do próprio Tony Stark, que acaba dando errado, saindo do seu controle e se tornando uma ameaça global.Para conter esse grande mal a equipe deverá tomar importantes decisões e alianças inesperadas.
Além disso, The Avengers 2 será muito importante para o futuro da Marvel nos cinemas. Pelo teaser podemos perceber que o longa carrega um tom mais sério que o anterior, e o principal, ele apresenta um tom de desentendimento entre a equipe (podemos ver a Hulk buster, armadura usada pelo Homem de Ferro para conter o Hulk, Thor se desentendendo com Tony e o escudo do Capitão América quebrado). Esses eventos podem acarretar na divisão da equipe, assim como ocorreu nos quadrinhos, deixando uma brecha para a Guerra Civil, evento que divide os heróis em dois times, de um lado Steve Rogers e do outro Tony Stark.





 Enfim, o longa vem com uma cascata de informações novas e muita ação, com direito a herói batendo em herói. The Avengers 2 além de contar com o elenco clássico terá a introdução de três novos personagens, Feiticeira Escarlate e Mercúrio ao lado dos heróis e Visão, que ainda não tem seu papel definido (nas hqs ele é uma criação do vilão Ultron, e que depois muda para o lado dos mocinhos). O longa foi escrito e dirigido por Joss Whedon e produzido por Kevin Feige. As gravações já foram finalizadas e o filme chega ao Brasil em 30 de abril de 2015.

É isso pessoal, a Helo com certeza já está com seu ingresso comprado. Abril já está ai e não vamos perder essa oportunidade! Obrigada Helo, até a próxima! 



Scott Pilgrim and me (or ramona)

Sobre: Scott Pilgrim é uma série de histórias em quadrinhos,criada por Bryan Lee O'Malley, que é composta de seis volumes em formatinho/brochura e em preto e branco. O primeiro volume foi lançado em 2004 e, em 2010, o último foi liberado, todos publicados pelo Portland, Oregon. A Editora Companhia das Letras publicou Scott Pilgrim no Brasil em Março de 2010.

SinopseScott Pilgrim é um canadense de aproximadamente 23 anos, preguiçoso, anti-herói, roqueiro de garagem. Toca baixo na banda de "Sex Bob-Omb". Ele se apaixona pela entregadora de encomendas Ramona Flowers, mas deve derrotar os sete ex-namorados, chamados de "A Liga dos Sete Ex-namorados do mal", para que Scott possa ficar com ela.

Minha relação com Scott Pilgrim começou no início de 2014, onde baixei o filme e paguei pra ver. Sempre havia visto vários comentários positivos de amigos e pessoas que eu sigo nas redes sociais, aproveitei o tempo livre e me aventurei nesse universo e não deu outra: me apaixonei.

O Submarino que sempre ajuda fãs desesperados, lançou uma promoção do Box dos hq's, em 3 volumes. Aproveitei e acabei adquirindo essa coisa linda (foto ao lado). Minha leitura se iniciou; porque a empolgação era tanta, que se eu deixasse para mais tarde, com certeza eu surtaria. A leitura é tranquila e instigante, não esperava por menos. O bom humor do Scott, a ''bobice'' (como diz minha mãe) dele, te faz rir, porque ele é um idiota completo. 

Stacey Pilgrim: You should break up with your fake highschool girlfriend!
Scott Pilgrim: Wait who told you?
Stacey Pilgrim: Wallace.
Scott Pilgrim: He's not even conscious!

Quando você lê algo de humor, tenha a mente aberta, porque isso o faz ter uma viagem muito mais longa e legal. Você precisa entender o humor, o contexto e como as coisas funcionam. Os ex malvados, a Ramona (que é a minha personagem favorita ever), a namorada colegial do Scott e tudo o que gira em torno desses personagens tão cativantes.



Ahhh... Ramona Flowers. Se há uma personagem nesse mundo todo que me cative mais, eu não sei, mas ela consegue me ter de todas as maneiras. Eu sou uma fã da Ramona Flowers! Meu deus eu sou uma fã da Ramona Flowers. Acredito que qualquer cara da face da terra, tentaria derrotar "A Liga dos Sete Ex-namorados do mal'' para tê-la por completo. Inteligente, legal, descolada, bonita, atraente, Ramona Flowers não é para qualquer um. 

Ramona V. Flowers: What kind of tea do you want?
Scott Pilgrim: There's more than one kind?
Ramona V. Flowers: We have blueberry, raspberry, ginseng, sleepy time, green tea, green tea with lemon, green tea with lemon and honey, liver disaster, ginger with honey, ginger without honey, vanilla almond, white truffel, blueberry chamomile, vanilla walnut, constant comment and... earl grey.
Scott Pilgrim: Did you make some of those up?

Há a adaptação ao cinema que ficou tão legal quanto. Com um elenco em peso como Michael Cera (Scott), Mary Elizabeth Winstead (Ramona), Anna Kendrick e até Chris Evans, não podíamos esperar algo melhor. Uma ótima adaptação, um enredo muito bem escrito, filme muito bem dirigido. Uma história para qualquer idade, para qualquer pessoa que queria se aventurar e dar boas risadas. 


Se você gosta desse tipo de história, vale a pena conferir. As cenas de luta, parecem que os personagens possuem poderes misticos, e mais uma vez o humor prevalece. Indico muito mesmo, para todos que tem interesse e há alguma coisa impedindo, não deem ouvidos e comprem. Vale a pena.



Meus tumblrs favoritos 1.0

22 outubro 2014

Depois do Twitter , minha rede social favorita é o meu tumblr. Passo várias horas olhando fotos, lendo textos, vendo vídeos e seguindo o que meus amigos postam. Acho uma rede social bem intima, afinal, nós postamos coisas que gostamos lá e nem ligamos para quem possa ver. Me baseando nisso, decidi fazer esse post com meus 3 tumblrs favoritos. Eles são aqueles que eu mais reblogo, sem dó e nem piedade.

lastwordstorose
É o tumblr da querida @itsclassified. Desde que comecei segui-la, eu reblogo sem parar. Me identifico totalmente com os posts, com os quotes, com os gifs, absolutamente tudo o que possui lá. Se ela fica um tempo sem reblogar, eu fico meio triste, porque é um dos meus favoritos.
(link do tumblr: http://lastwordstorose.tumblr.com/)

NUBLEI
Não poderia deixar de lado o tumblr da minha maravilhosa amiga @anapbedutti. Sempre com quotes reflexivos e legais, fotos legais e com uma energia positiva e boa. Se você gosta de tumblrs com fotos de praias, natureza e coisas fofas, esse é o seu lugar. ps: Ela é uma ótima conselheira, mande um imbox e se prepare para o melhor conselho. 
(Link do tumblr: http://nublei.tumblr.com/)

MEEEEGALOMANIAC
Outro tumblr que eu não poderia de deixar de citar, é o da @danielafs_ . Filmes, séries, cantores, e uma diversidade incrível. Gosto muito do tumblr da Dani, porque você pode encontrar de tudo lá. Assim como os demais, sempre que aparece na dash é motivo de alegria pra mim. 

(link do tumblr: http://meeeegalomaniac.tumblr.com/)



O Hobbit e a jornada que chega quase ao fim

12 outubro 2014


Falta pouco para que A batalha dos cinco exércitos estreie mundialmente. Eu não poderia estar mais ansiosa, afinal, como boa fã da trilogia LOTR, assistir a uma adaptação do universo Tolkien sempre é bem vinda. Resolvi fazer esse post, porque gostaria de expressar algumas opiniões que tive em relação aos dois filmes anteriores (O hobbit e uma jornada inesperada e O Hobbit e a Desolação de Smaug) e o que eu espero do fechamento da trilogia sobre o Hobbit. (Será um resumo breve, porque se eu falar tudo o que penso, todos os detalhes, o post ficará longo)

Uma Jornada Inesperada
É um filme muito gostoso de assistir. Quem já conhece o diretor Peter Jackson sabe como ele gosta de montar e dirigir seus filmes, muitas vezes extremamente longos (alô the return of the king versão estendida). Quando assisti pela primeira vez em 2012, eu esperava exatamente aquilo que me foi apresentado. Uma áurea suave, tranquila, colorida e bem divertida. Bilbo é um personagem divertido, um dos meus favoritos (tanto no livro quanto no filme), e a interpretação feita pelo Martin Freeman o caracterizou muito bem. A verdade é que todo o filme foi bem representado. Uma das cenas que eu tenho vontade de chorar (e acredito que seja minha parte sensível falando mais alto), é quando os anões começam a cantar The Misty Mountains Cold. Eu sinto uma nostalgia muito grande, principalmente da época de LOTR, me faz lembrar de uma época tão distante, me sinto uma bobona por sentir tantas coisas ao som dessa canção. Mas o importante sobre Uma jornada inesperada, é que a primeira parte da história foi muito bem apresentada e desenvolvida.



A desolação de Smaug
Talvez eu tenha olhado para esse filme de forma preconceituosa, por causa da suas adaptações. Mesmo sabendo que eu provavelmente não iria gostar da Tauriel e do romance tosco que ela iria desenrolar com o Kili e o Legolas, eu esperava bem mais dessa adaptação. A desolação de Smaug foi a minha desolação. Me sinto uma fã terrível por ter dormido em algumas partes, mas simplesmente eu não achei atraente o suficiente. A segunda parte da história foi desenvolvida de forma muito lenta e eu acho que o PJ pecou ao terminar o filme sem a morte do Smaug. Todos sabemos que a morte do dragão é de extrema facilidade e também a batalha da cidade do lago precisa ser explorada de forma eficiente e detalhista, porque quem não leu o livro e mal entendeu os filmes anteriores, não irá entender quase nada. Não gostei da Tauriel e acho que a maioria também não. Ela até tinha uma proposta legal se for ver por um lado, mas achei muito forçado esse romance entre duas raças tão distintas (acho que ela só foi criada para atrair um público especifico que gosta de romances, o que não é o meu caso). Não consigo abrir minha mente e imaginar um romance entre uma elfa e um anão, me desculpem. A participação do Legolas foi legal, ele é o meu personagem favorito junto com a Galadriel (que sempre da um show), o plot dele foi interessante e talvez ele seja essencial para o terceiro filme. Uma das partes fodásticas desse filme, é o monólogo de Smaug, que coisa linda minha gente. Que coisa linda.

A batalha dos 5 exércitos
"O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos" traz a conclusão épica das aventuras de Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo de Carvalho e da Companhia de Anões. Tendo recuperado sua terra natal do dragão Smaug, a Companhia involuntariamente desencadeou uma força mortal para o mundo. Enfurecido, Smaug chove a sua ira ardente sobre os indefesos homens, mulheres e crianças da Cidade do Lago. Obcecado acima de tudo com o seu tesouro recuperado, Thorin sacrifica a amizade e a honra de guardá-lo enquanto as tentativas frenéticas de Bilbo para fazê-lo ver a razão obriga o Hobbit a fazer uma escolha desesperada e perigosa. Mas há perigos ainda maiores pela frente. Invisível para todos, com exceção do mago Gandalf, o grande inimigo Sauron enviou legiões de Orcs em um ataque furtivo sobre a Montanha Solitária. Enquanto a escuridão converge em sua escalada do conflito, as raças de anões, elfos e homens devem decidir - unirem-se ou serem destruídos. Bilbo se encontra lutando por sua vida e as vidas de seus amigos na épica Batalha dos Cinco Exércitos, com o futuro da Terra-média na balança.''
 Eu espero que esse filme seja destruidor mesmo. Pelos teasers, pela história que eu já conheço, pelo trailer, por pôsteres que foram divulgados. Eu espero que PJ feche a trilogia de forma muito especial e única. Afinal, esse talvez seja o último filme do universo da Terra Média (Não acho que há chances de adaptar O Silmarillion). Provavelmente o filme será bem longo, mas não veremos nem a hora passar, é o fim, batalhas, guerra, mortes (espero do fundo do meu coração que os três personagens que morrem no livro, morram no filme, se não ficarei muito decepcionada) e por fim, aquele final que irá encher todos nós de lágrimas e soluços.
 “Você pode encontrar as coisas que perdeu, mas nunca as que abandonou.”

Trailer Oficial with Pippin's song


Lançamento: 11 de dezembro de 2014
Dirigido por: Peter Jackson
Com: Martin Freeman, Ian McKellen, Luke Evans 
Gênero: Ação , Fantasia , Aventura
Nacionalidade: EUA , Nova Zelândia
Título original: The Hobbit: The Battle of the Five Armies



Resenha: O clã dos Magos - Trudi Canavan


Título: O clã dos Magos
Trilogia do Mago Negro - Livro I
Autor: Trudi Canavan
Editura: Novo Conceito
Páginas 448
Pontuação: ♥♥♥♥♥


Sinopse: Todos os anos, os magos de Imardin reúnem-se para purificar as ruas da cidade dos pedintes, criminosos e vagabundos. Mestres das disciplinas de magia, sabem que ninguém pode opor-se a eles. No entanto, seu escudo protetor não é tão impenetrável quanto acreditam.Enquanto a multidão é expurgada da cidade, uma jovem garota de rua, furiosa com o tratamento dispensado pelas autoridades a sua família e amigos, atira uma pedra ao escudo protetor, colocando nisso toda a raiva que sente. Para o espanto de todos que testemunham a ação, a pedra atravessa sem difi culdades a barreira e deixa um dos mágicos inconsciente.Trata-se de um ato inconcebível, e o maior medo da Clã de repente se concretiza: uma maga não treinada está à solta pelas ruas. Ela deve ser encontrada, e rápido, antes que seus poderes fiquem fora de controle e destruam a todos.



Book Trailer:




“Enquanto a multidão é expurgada da cidade, uma jovem garota de rua, furiosa com o tratamento dispensado pelas autoridades a sua família e amigos, atira uma pedra ao escudo protetor, colocando nisso toda a raiva que sente. Para o espanto de todos que testemunham a ação, a pedra atravessa sem dificuldades a barreira e deixa um dos mágicos inconsciente.”


Eu desconhecia esse livro até algum tempo atrás. Confesso que não havia me atraído muito de cara, mas ao ver uma promoção no Submarino, decidi pagar para ver. Afinal, leitura nunca é demais.

O livro começa bem. Estranhei o modo da Trudi de descrever os acontecimentos, porque anteriormente havia lido Eldest (do ciclo Herança - Eragon), e a leitura era complexa e rica de detalhes. Já em O clã dos magos, a escrita é mais tranquila e sem exageros, trazendo uma leveza importante para a trama. 
Sonea é a protagonista dessa história, pobre, favelada e mora com os tios. Ela andava com uma gangue do vilarejo, mas acabou se afastando para não se meter em encrencas. Em um momento em que os ''favelados'' se revoltaram, Os magos (que visam purificar, limpar a cidade de ladrões e mendigos) travaram uma disputa com os garotos. Sonea estava no meio, arremessando uma pedra e ultrapassando a barreira dos magos, atingindo um deles.

A trama vai se desenvolvendo de forma um pouco lenta (confesso que fiquei com sono na enrolação para encontrarem a Sonea), Sonea percebe que fez algo muito grande e teme que o Clã vá atrás dela. Assim começa uma saga de perseguição. Rothen é o único que a viu. Todo o clã vai atrás dela, em busca da ''natural'' maga. Sonea então, começa a se esconder com a ajuda de seus amigos, em especial Cery.

“Trata-se de um ato inconcebível, e o maior medo da Clã de repente se concretiza: uma maga não treinada está à solta pelas ruas. Ela deve ser encontrada, e rápido, antes que seus poderes fiquem fora de controle e destruam a todos.”

O livro tem um desenvolvimento bom. Alguns reclamam da quantidade dos personagens, mas achei a leitura fácil. Uma história envolvente, intrigante e instigadora. Trudi soube bem como dosar a malandragem e o poder dos personagens, soube principalmente desenvolver uma personagem tão diferente inserida em um contexto que - normalmente ela não faria parte -. Uma favelada maga.

Eu não vejo a hora de ler a continuação, eu indico a todos, porque esse livro é encantador e extremamente legal. Se você busca uma diversão, vá em frente, leia A trilogia do Mago Negro, leia O clã dos magos, na minha concepção, isso só irá lhe acrescentar. 

Sobre a autora:
Trudi Canavan (Melbourne, Victoria, Austrália em 18 de Outubro de 1969) é uma escritora australiana de livros de fantasia, conhecida pela suas trilogias mais vendidas A trilogia do Mago Negro e A idade dos Cinco. Enquanto se estabelecia como escritora, trabalhava como Designer gráfico. Completou sua terceira trilogia, A trilogia do Espião Traidor em agosto de 2012 com o livro The Traitor Queen (sem tradução encontrada). Após isso, Canavan escreverá após este Canavan estão escrevendo uma nova trilogia em um mundo completamente novo chamado Regra do Milênio e será composto de vários mundos que os personagens podem cruzar entre si.